Camisa do Cruzeiro é no

Camisa do Cruzeiro é no
Modelos 2009 e anos anteriores

"Claro que volto!! Claro que fico!! Com a alegria e a emoção de estar outra vez na nossa segunda casa!"

Sorín

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Se retiró el gran lateral

Sorin recibió un merecido homenaje en el Mineirao ante 64.000 brasileños que fueron a decirle adiós a uno de sus ídolos.



uan Pablo Sorin le dijo adiós al jugador. A los 33 años, eligió dejar el fútbol antes de que el fútbol lo dejara a él. Y se fue feliz. Rodeado por los amigos que fue haciendo a lo largo de estos 15 años de carrera. Contenido por el amor de su mujer, Sol, y de su hijita, Elizabetta. La despedida fue allí, en Belo Horizonte, donde consiguió tres copas en su primera etapa y donde los torcedores del Cruzeiro lo adoptaron como ídolo. Por eso ayer unos ¡64.000 brasileños! canjearon una entrada por un alimento no perecedero para estar en el Mineirao para despedirlo.

Gran emoción transmitió Sorin en esas palabras que le dirigió a la torcida antes del partido. Ahí fue cuando se escuchó la primera ovación para el lateral-volante izquierdo. Luego, el grupo Skank (una banda muy popular en Brasil) apareció en escena para que la fiesta fuera levantando temperatura. Y, antes del plato principal, hubo un picadito en el que se lucieron Raí, Sócrates, Francescoli, Rincón, Salas, Defederico y muchos futbolistas reconocidos. Vinieron los himnos, los fuegos artificiales y el show (o no tanto, porque podrían haberse divertido un poquito más). Juampi arrancó con la camiseta del Cruzeiro, de delantero, con las libertades que sólo él podía tomarse en este día histórico. Tan histórico que el chileno Peric, en medio del encuentro, tomó su camarita digital para dejar esa imagen como recuerdo único. Para el segundo tiempo Juampi salió a la cancha con la casaca del Bicho, a modo de agradecimiento al club que lo formó como jugador. Al menos le regaló esos diez minutos a la gente de la Paternal que tanto cariño siente por Juampi.

Sorin ya se convirtió en un ex jugador. Pero el fútbol siempre lo recordará por lo que él tanto le dio.

Fonte: Olé

Festa na despedida de Sorín

Cruzeiro vence por 2 a 1 o Argentino Juniors, com ídolo vestindo as camisas dos dois clubes

Em uma noite especial, de despedida, o argentino Juan Pablo Sorín se aposentou do futebol e deu adeus à torcida cruzeirense em grande estilo. Uma grande festa foi feita para o jogador, que viu o time celeste ganhar mais uma , desta vez em cima do Argentino Juniors.

Antes do jogo foram tocados os hinos nacionais de Argentina e Brasil, nesta ordem. Isso mesmo: o hino Argentino foi o primeiro a tocar no Mineirão, tudo para homenagear o ídolo, Sorín.

O técnico Adilson Baptista escalou o que tinha de melhor para a partida contra o Argentino Juniors. Sorín levava no braço a faixa de capitão da equipe que defendeu por tantos anos, e da qual se tornou ídolo. A equipe titular do Cruzeiro, que disputa uma vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, estava presente em campo para, pela última vez, prestigiar e vestir a camisa azul junto do argentino ídolo.

A noite que também consagrava o goleiro Fábio, completando 300 jogos com a camisa cruzeirense, teve show da banda Skank e preliminar entre estrelas do futebol nacional e internacional. Entretanto, ela só ficou completa quando o árbitro Cleisson Veloso Pereira apitou o início do jogo.

O Cruzeiro começou o primeiro tempo jogando bem e a cada bola que o argentino Sorín recebia, a torcida celeste gritava eufórica, para homenagear o ídolo. E quem pensava que o Argentino Juniors viria ao Mineirão apenas para ser um figurante, se enganou. Os hermanos corriam muito e disputavam de igual para igual as jogadas com a equipe do Cruzeiro. Fábio era muito acionado e com apenas 15 minutos de jogo os argentinos tiveram ótimas oportunidades.

Aos 17 minutos, a primeira grande chance. O Cruzeiro quase chegou ao gol com Fernandinho . Após falta forte em Welington Paulista, na entrada da área, Fernandinho cobrou com muita categoria na trave do goleiro Peric. Por muito pouco a torcida celeste não comemorou o gol.

Sorín também tentava ajudar o time a marcar o primeiro gol. A vontade era tanta que ele abandonou a lateral esquerda e se arriscou muito na área do argentino Juniors, tentando atuar como um verdadeiro atacante.

O jogo seguia e as substituições marcavam a partida. Até o fim do primeiro tempo, o técnico Adilson Baptista fez seis alterações.


Na volta do intervalo, mais modificações. A mais inusitada foi do próprio Sorín, que tirou a camisa do Cruzeiro e vestiu o uniforme do argentino Juniors. E do lado contrário, Sorín viu, aos 7 minutos, a torcida cruzeirense comemorar o primeiro gol da festa. Após lançamento em profundidade, Bernardo recebeu na área e chutou no canto esquerdo do goleiro Peric. Alegria do todos no estádio, inculive de Sorín, que comemorou junto da equipe celeste.

Quem não esperava mais surpresas, ficou de queixo caído. Aos 12 minutos, outro fato inusitado: Sorín saiu de campo, subistituido com a camisa do Argentino Juniors para a entrada de Franco. Em seguida, colocou a camisa do Cruzeiro novamente e entrou no lugar de Fernandinho. Surpresa para todos no Mineirão.

O jogo segiu e, aos 20 minutos, Guerrón fez o segundo . O equatoriano esperou o lançamento, partiu em velocidade em direção a área, driblou o goleiro e bateu para o fundo das redes. Festa completa para a torcida e para Sorín, que mesmo ao assitir ao fim do jogo, aos 44 minutos, o gol de Santi Bãnhez para o aAgentino Juniors, não se abalou e comemorou muito os últimos instantes no estádio da Pampulha.

Fonte: Hoje em Dia

Sorín se despede do futebol em noite de gala no Mineirão

Com uma grande festa, o jogador argentino Juan Pablo Sorín se despediu do futebol na noite desta quarta-feira, no Mineirão, na vitória de 2 a 1 do Cruzeiro sobre o Argentino Juniors, clube que o revelou. Os gols do time brasileiro foram marcados por Bernardo e Guerrón.


Além das várias homenagens ao ídolo, o amistoso teve lances inusitados. Entre os lances, o goleiro do time argentino, Peric, tirando fotos durante a partida, as doze mudanças no time mineiros; os argentinos sendo substituídos e depois voltando a campo, e Sorín jogando 15 minutos pela equipe argentina, com short e meião do Cruzeiro.

Antes do jogo, Sorín pisou na calçada da fama do Mineirão, aconteceu um show da banda Skank, e teve também um outro jogo festivo entre os amigos de Sorín, com ex-jogadores, artistas e músicos.

Mais de 55 mil torcedores estiveram no Mineirão para celebrar a vitoriosa carreira de Sorín. Para valorizar o evento, o técnico do Cruzeiro, Adílson Batista, colocou em campo o time titular (exceto o volante Fabinho e o zagueiro Thiago Heleno, que se recuperam de contusões). Entretanto, a partir dos 25 minutos, foi substituindo todos eles. O Argentinos Juniors, envolvido na disputa do Campeonato Argentino, trouxe uma equipe alternativa.

"Ver o Mineirão lotado foi um privilégio e um prazer. Não esperava tanta gente. Vou dar a volta olímpica com muita tristeza, vai ser muito duro, mas foi o que decidi. Obrigado por tudo. Estou muito feliz", afirmou Sorín.

Além de Cruzeiro e Argentinos Juniors, Sorín também defendeu River Plate, da Argentina, Juventus e Lazio, da Itália, Barcelona e Villarreal, da Espanha, Paris Saint-Germain, da França, e Hamburgo, da Alemanha. Sem contar os muitos anos como capitão da seleção argentina.

Fonte: Terra

Vídeos da despedida de Sorín



Fonte: TV Cruzeiro



Fonte: TV Cruzeiro



Fonte: SporTV

Fotos da despedida de Juampi



Fonte: Site oficial do clube

Sorín se despede do futebol para mais de 62 mil pessoas no Mineirão

Torcida celeste marca presença em jogo contra o Argentinos Juniors, time que revelou o jogador

O Cruzeiro se despediu nesta quarta-feira de um dos maiores ídolos de sua história recente. Com 62.400 torcedores presentes no Mineirão, o argentino Sorín entrou em campo pela última vez com a camisa celeste em amistoso contra o Argentinos Juniors (clube que o revelou), vencido pela Raposa por 2 a 1.

Antes do jogo, muitas homenagens; funcionários do Mineirão tiraram moldes dos pés do jogador para a Calçada da Fama do Mineirão; Sorín também recebeu uma carteirinha de sócio-torcedor do clube; uma preliminar com famosos, entre eles os ex-jogadores Raí, Sócrates e Rincón, o meia corintiano Defederico e o cantor Gabriel, o Pensador, fez o aquecimento para o futebol; no som, a presença do grupo mineiro Skank, comandado pelo cruzeirense Samuel Rosa.

- Vamos ajudar muita gente esta noite com tudo que a torcida trocou pelos ingressos. Muito obrigado à diretoria do Cruzeiro e a cada um dos funcionários da Toca da Raposa, do Mineirão e a todos os jogadores com quem tive o prazer de atuar. E quero agradecer à torcida pelo carinho que me demonstra na rua.

Ainda teve a presença da família do lateral no estádio. Jaime Sorín, pai, Ruth Refetur, mãe, e Verónica Sorín, irmã, estiveram na capital mineira especialmente para a festa e aprovaram a despedida junto da torcida celeste:

- Em nenhum outro lugar ele se sentiria tão cômodo como no Mineirão, com a torcida do Cruzeiro, que realmente lhe deu um apoio e um carinho enorme no tempo que ele esteve aqui, inclusive quando jogou na Europa - disse o pai.

Festa até no jogo

O clima de festa era tão grande que o goleiro do Argentinos Juniors, o chileno Peric, tirou diversas fotos de dentro do gramado. O técnico Adilson Batista também deu oportunidade a todos. Antes do fim do primeiro tempo já não havia um jogador que enfrentou o Fluminense em campo.



O protagonista da festa também se divertiu em campo. Distribuindo sorrisos no gramado, ele não deixou o ritmo de jogo abaixo dos demais jogadores atrapalhar muito. Chegou a ter duas boas chances, mas mandou para fora. A melhor chance celeste foi em uma cobrança de falta de Fernandinho na trave.

- Senti muito, mas estou curtindo. Vou procurar tocar a bola - disse Sorín na saída para o intervalo.

No segundo tempo, Sorín voltou para atuar pelo Argentinos Juniors. Vestiu a camisa do time que o revelou, mas curiosamente continuou com o short e com os meiões do Cruzeiro.

O rodízio no Cruzeiro continuou. Aos sete minutos, Bernardo tocou na saída do goleiro e abriu o placar. Sorín, mesmo jogando pelo time adversário, foi lá cumprimentar o garoto e o levantou.

Aos 13 minutos, Sorín voltou a jogar pelo Cruzeiro. Tirou a camisa do Argentinos Juniors e ficou com a da Raposa, que estava por baixo. E sete minutos depois pôde comemorar o primeiro gol estando no time. Leandro Lima lançou Guerrón em posição legal. O equatoriano driblou o goleiro e marcou.

A torcida por um gol de Sorín no jogo era clara. Às vezes até os jogadores do Argentinos Juniors pareciam querer, apesar de jogarem com seriedade. Aos 27, o ídolo celeste foi lançado na área, e o assistente assinalou impedimento. O goleiro Peric acenou para dizer que não havia irregularidade.

O gol de Santibáñesz, aos 44 minutos, não mudou a festa. E com o apito final, torcida e ídolo puderam se despedir. Mas eles não vão ficar longe. Sorín já declarou que vai morar em Belo Horizonte.

- É um momento incrível acabar assim, com festa solidária. Uma festa com minha esposa, com minha filha, com meus amigos é uma coisa que nunca vou esquecer. Uma despedida brincando, com muita felicidade, como sempre foi meu jeito no futebol.

Fonte: Globo.com

Sorín destaca privilégio de encerrar carreira com "festa incrível"

Uma volta olímpica no Mineirão, em que usou de forma alternada a "camisa argentina" e a do Cruzeiro, foi o último ato de Sorín, que encerrou sua carreira de jogador de futebol, na vitória do clube mineiro sobre o Argentino Juniors, seu primeiro time profissional, por 2 a 1.

"É incrível a minha carreira acabar assim, em festa solidária, com Mineirão lotado, cheio de pessoas que gostam de mim, É um privilégio e foi realmente incrível", afirmou Sorín, que admitiu que não esperava tantas pessoas no Mineirão, por ser um jogo amistoso e disputado durante a semana.

Bastante emocionado, Sorín jogou o tempo todo da partida internacional, inclusive alguns minutos pelo Argentino Juniors. "Quis retribuir ao meu primeiro time profissional", explicou o ex-craque argentino.

"Nunca vou esquecer essa festa com a minha filha (Elisabeta), minha mulher (Sol) e amigos. Agora sim, posso dar volta olímpica. Como eu decidi, então, estou feliz, me despeço do futebol com felicidade, brincando, como sempre fiz e fazendo tudo pela camisa que defendi", salientou.

Os companheiros de Sorín não pouparam palavras para elogiar o argentino. "É muito bonito, nós atletas ficamos felizes, o Sorín é excelente pessoa, exemplo para todo mundo, para os jovens que acham que futebol é só chegar e jogar. Não é assim. Ele fez por onde colocar 50 mil pessoas aqui e temos de bater palmas para ele, desejo sorte para ele na sua nova vida", comentou o lateral-esquerdo Fernandinho, que está voltando a jogar.

Outro veterano, que voltou a jogar na festa de Sorín, foi Athirson, também lateral-esquerdo e que estava há muito tempo parado por causa de contusões. "Fico feliz pelo Sorín, um estrangeiro, um gringo, um argentino ter esse carinho do torcedor brasileiro. Ele merece, tem coração muito bom e ter participado desse evento foi muito bom", salientou.

O jovem Diego Renan, que vem sendo o titular da lateral esquerda, destacou os conselhos recebidos pelo argentino. "É uma grande pessoa e grande amigo. Quem sabe no futuro possamos passar por situação dessas. Ele me ajudou muito, não só ele como vários outros jogadores experientes. Fico feliz pelo presente que a torcida deu a ele", ressaltou.

Fonte: Uol

Sorín Eterno se despede do futebol com vitória, retorno às origens e muita emoção no Mineirão

Em noite de muita festa e confraternização no Mineirão, o ídolo celeste Sorín disputou nesta quarta-feira o último jogo da vitoriosa carreira. O Cruzeiro venceu o Argentinos Juniors, por 2 x 1, em jogo amistoso presenciado por mais de 42 mil cruzeirenses que lhe prestaram uma justa homenagem no Mineirão.


O resultado era o que menos importava. Todos estavam ali para participar, cada um à sua maneira, da despedida do ídolo celeste. E também registrar o momento. Como o goleiro argentino Peric, que guardou uma câmera fotográfica dentro do gol e não se furtou em tirar algumas fotos do jogo nos momentos em o Argentinos Juniors atacava.

Mesmo sem treinar a sério há mais de três meses, Sorín mostrou a habitual gana. Correu o quanto pôde, percorreu a ala esquerda e invadiu a área como nos bons tempos, muito disposto a encerrar a carreira com um gol marcado. E era o que todos queriam.

O primeiro toque dele na bola, a 1 min, foi muito aplaudido. O clima era de amistoso, mas o Cruzeiro atacava em busca do gol. Como aos 17 min, quando Fernandinho acertou a trave esquerda em bela cobrança de falta.

O Cruzeiro entrou em campo com a formação principal, que começou a ser desfeita aos 25 min, quando Adilson Batista efetuou as primeiras substituições. Todos os 23 atletas relacionados entraram em campo e participaram da festa.

O placar não foi alterado na primeira etapa, mas a torcida comemorou como um gol a bola perdida que Sorín salvou com um carrinho na linha de fundo. O lateral cruzou, mas Wellington Paulista não alcançou a bola na tentativa de bicicleta.

Sorín teve boa chance para marcar aos 43 min. Fernandinho fez grande lançamento para o camisa 6, que invadiu a área, matou no peito, mas chutou muito alto, com o pé direito.

Na volta para o segundo tempo, a surpresa. Sorín entrou em campo com a camisa branca do Argentinos Juniors, número três e seu nome grafado às costas. Mas o uniforme celeste estava por baixo e Sorín só seria adversário por cerca de dez minutos, uma forma de agradecimento ao clube que o revelou para o futebol.

Os momentos em que Sorín defendeu o Argentinos Juniors foram os mais discretos de sua participação. Ele abdicou de atacar e ficou quase como um terceiro zagueiro.

Foi quando o Cruzeiro abriu o placar. Aos 7 min, Bernardo arrancou da intermediária, invadiu a área e encobriu o goleiro. De pronto, correu para abraçar o "adversário" Sorín.

Não demorou e o ídolo tirou a camisa branca e voltou a vestir azul. Já cansado, Sorín se fixou no campo de ataque, à espera de uma oportunidade de marcar.

O segundo tento saiu aos 20 min. Guerrón avançou pelo lado direito, ultrapassou os defensores, driblou o goleiro e chutou. Mais um bonito gol no Mineirão.

A última boa ocasião do argentino foi aos 37 min. Ele recebeu de costas na área, matou no peito, e tentou de "puxeta". Mas a bola foi para fora.

Antes do apito final. Santibañez chutou de fora da área. A bola desviou e saiu do alcance de Rafael e entrou na meta celeste. O Argentinos Juniors também comemorou um gol.

O apito final soou e o gol não veio. Não importa. O que ficará na memória dos torcedores é que Sorín honrou a camisa celeste por 127 vezes, marcou 18 gols e tornou-se um ídolo inesquecível. O último ato da noite foi com a camisa 3 da seleção argentina vestida ao contrário e uma enorme bandeira com sua imagem, em merecida volta olímpica no Mineirão.

CRUZEIRO 2 X 1 ARGENTINOS JUNIORS

Motivo: amistoso
Data: 04/11/2009 (quarta-feira)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Público: 42.216 presentes
Renda: 90 toneladas de alimentos
Gols: Bernardo, aos 7 min, Guerrón, aos 20 min, e Santibañez, aos 44 min do segundo tempo

Cruzeiro
Fábio (Andrey) (Rafael); Diego Renan (Patric), Gil (Vinícius), Fabinho e Sorín (Athirson); Henrique (Elicarlos) (Uchoa), Marquinhos Paraná (Jancarlos), Fernandinho (Sorín) e Gilberto (Bernardo); Thiago Ribeiro (Guerrón) e Wellington Paulista (Eliandro) (Leandro Lima)
Técnico: Adilson Batista

Argentinos Juniors
Peric (Frandino); Fernández, Berardo (Sola), Basualdo e Sola (Alfonso); Lima, Rios (Salazar), García (Dominguez) e Gianni (Santibañez); Romero (Jaime) e Alfonso (Sorín) (Franco)
Técnico: Norberto Batista

Cartões amarelos: Fernández e Franco (Argentinos Juniors); Wellington Paulista (Cruzeiro)

Fonte: Site oficial do clube

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista ao Hoje em Dia

Em entrevista exclusiva, o argentino, ídolo da torcida cruzeirense, fala de vários assuntos e de planos futuros

Pérsio Fantin, Pedro Artur e Alexandre Simões

Eugênio Moraes



Como você se sente nesses dias que antecedem sua despedida do futebol?
Já aposentei. Já estou vivendo como um “aposentado” que vai ter uma festa de celebração de seu último jogo. Esta é a verdade. Mas com muita emoção pelo que vai acontecendo. Pelas mensagens, pelo carinho na rua. Mas, fundamentalmente, por coisas que vão surpreendendo a gente, até mesmo os convidados que estão vindo para o jogo. A disposição deles para virem numa época difícil, fim de ano, pelos compromissos. Mas, seguramente, depois do jogo é que vai cair a ficha dessa decisão. Foi pensada, mas também não foi fácil.


Como é, depois de muitos títulos e 15 anos de carreira, iniciar uma nova vida?
Não estou preocupado com isso. Lógico que vou sentir saudade, vai bater um momento de tristeza, de muitas lembranças. Mas sempre fui de viver dia a dia, curtir muito. E me entregar muito, assim como nos treinos, como nos jogos. Eu nunca me queixei da vida de jogador, como agora também vou curtir muito a minha família e os projetos que tenho e que precisarão ter relação com a paixão.


Você disse que algumas coisas estão te surpreendendo nessa sua despedida. Algo a ver com o torcedor?
O torcedor me surpreende todo dia. Desde pessoas quemandam cartas, mensagens, bandeiras, camisas com rostos, coisas que eles mesmos criaram. Tem um monte de história. E acho que chega o momento de se aposentar e olhar para trás e ver o caminho... A repercussão, o respeito internacional é uma coisa que mexe e enche de orgulho. Reportagens bonitas na Espanha, reconhecimento na França, na Itália, onde não joguei tanto. É uma coisa assim que marca.


Houve algo marcante que levasse a essa sua identificação com Belo Horizonte?
Duas coisas têm muito a ver com minha história aqui. Primeiro, escolher um time grande, pela história e por sua realidade. Chegar aqui e ganhar logo uma competição como a Copa do Brasil me marcou para tentar cada vez ser melhor, cada vez ganhar mais títulos. Outra coisa são as pessoas, os amigos que fiz. Na vida, temos muito a ganhar com relacionamentos.


O mineiro é diferente?
Acho que o mineiro é diferente. Acolhe muito bem, desconfia também (risos). Desconfiado no início, mas, depois, abre o coração.


Você esperava uma relação tão apaixonada da torcida com você?
Não. Claro que não. Foi uma grande surpresa para mim. Já vivi épocas de muita identificação com time. O Argentinos Juniors é minha casa, porque nasci lá. Minha passagem pelo River Plate também foi muito forte, porque ganhamos muitos títulos, a identificação foi mais com o time, que tinha grandes ídolos como Francescoli, Salas. Essa coisa de ídolo pessoal aqui, jamais esperaria, por ser argentino. Esse é um terceiro fato, ser tão querido me fez voltar a Belo Horizonte. Estou cheio de orgulho, sempre tento retribuir. Agora, com um jogo de festa; a ideia é ser solidário.


Você vai morar em BH? Ou vai ficar com um pé aqui e outro em Buenos Aires?
A primeira ideia é morar aqui. Até pela família de sangue e a família da vida. Depois, também vai depender muito dos projetos, sejam meus ou da Sol (sua mulher).


O Cruzeiro diz que já lhe ofereceu um cargo. Você já sepropôs a ser embaixador do clube no exterior. Que tipo de projeto está pensando para a partir de quinta-feira?
Um deles é fazer um curso de treinador, outro é aquela ideia de ser embaixador. Vou decidir com calma.


Ser treinador te atrai ?
Atrai mais. Mas acho que tenho que fazer um curso, preciso ganhar experiência.


Começaria na base?
Não sei se passaria pela categoria de base ou por um clube de outro lugar.


Treinaria o Atlético?
Jamais. Mas se amanhã abrisse uma porta para treinar um time sem tanta pressão poderia ser uma experiência legal. Primeiro tenho que decidir ser treinador, acho que é um caminho. Uma vez que você escolhe, deve ter muita certeza.


Em 15 anos de futebol, o que te marcou mais? Qual jogo é inesquecível? Você jogou duas Copas (2002 e 2006). Em 2002, a Argentina era favorita ao título. Ficou algum tipo de frustração por não ter sido campeão do mundo?
Cumpri muito mais, fui além do sonho. O sonho era jogar um dia no Argentinos Juniors e, quem sabe, na seleção. Aí, começou a carreira e foi tudo muito rápido. Passaram-se 15 anos e estamos falando aqui. Então, a realidade superou muito o sonho. Mas depois, quando você começa, quer cada vez mais e coloca metas. Minha meta sempre foi de títulos, de glórias, de ter paixão no coração. O único queficou como matéria não cumprida foi não ser campeão mundial com a seleção principal. Fui com a sub-20, até levantando a taça, que é uma sensação única e que voulevar para sempre.


Vamos falar um pouco de literatura, já que você marcou também por ser um jogador ligado à cultura. O que você está lendo?
Agora estou lendo “Como criar filhos” (ele tem uma filha, que se chama Elizabetha). Estou correndo com esse jogo de despedida. Não sobra tempo para nada. Agora, falando sério, tenho sempre um tempinho para ler, por dia, um conto. Tenho sempre um Cortázar. Bioy Casares gostei muito, mas se tem que colocar um favorito, é o Cortázar. No caso de romances, gosto de García Márquez. Depois, tem um argentino, Osvaldo Soriano, que escrevia muito simples, popular, e outro, Roberto Fontanarrosa.


E literatura brasileira?
Ainda sou novo nisso. Tem Jorge Amado, gosto da poesia do Leminsk, gosto do Chico Buarque escritor e compositor, acho um cara genial.


Hoje você gosta mais de samba do que do tango?
Gosto de tudo. Em casa, tenho aquele aparelho para tocar vários estilos, mas sempre um tango. Há o Roberto Goyeneche, para mim um dos melhores da história. Tenho um disco de samba do Vinícius e Toquinho, feito nos anos 70. Acho que estava todo mundo exilado, uma dupla muito legal.


E o rock argentino?
Sou defensor do rock argentino. Tem Patricio Rey,Margas...


Parecido com o brasileiro, Titãs, por exemplo?
Não vou fazer comparações. Acho que Titãs também tem uma história bacana. Esses grupos fazem parte de uma geração parecida, tem Divididos, que se separou do grupo chamado Sumo. O vocalista morreu e ele foi dividido. Tanto Sumo, como Dividido, Patricio Rey e Wagner Brito, que curto.


O Skank, que é uma banda mineira de rock, vai fazer a festa em sua despedida...
Somos amigos. Vai ser um espetáculo único. Fazer um show de uma hora com o estádio lotado vai ser bom demais para o público e para eles também.


Você sempre militou nesse meio artístico, cultural ou é uma coisa mais esporádica?
Na Argentina, tínhamos um programa de rádio às segundas-feiras à noite. Eu jogava no River e a única condição era de que não se falasse de futebol. Falava de cultura, música, colocávamos rock argentino. Sempre gostei de teatro, de cinema.


Você tem o projeto de escrever um livro. Será sobre futebol ou ficção?
É uma surpresa. Tem muito futebol, mas também algo que ninguém espera. Mas não será uma crônica sobre futebol. Vai ser, certamente, mais ficção.


Como você vê a América Latina. Essa guinada mais à esquerda, a integração em torno do Mercosul?
Acho que a América Latina está muito mais social. Com operfil de crescer unida, com perfil mais social. Coisas que nos faltaram no passado, quando havia a ditadura. É um poder que a América Latina conquistou sem precisar ser tão radical. E uma coisa mais evoluída, até porque somos mais novos do que a Europa. Aqui, precisamos lutar desde cedo. Lá, eles não são assim. Estamos num caminho muito importante. Acho que a América Latina é o futuro do mundo. O futuro está aqui.


Fale sobre personalidades argentinas. Gardel, Evita Perón, Guevara, Jorge Luis Borges, Maradona...
Gardel foi o primeiro grande embaixador de nossa música e ficou maior do que o tango. Evita, uma mulher avançada, com povo no sangue. À frente do seu tempo naquilo que hoje ficou comum, a mulher no poder. No caso de Guevara, penso que pode morrer o homem, mas seu exemplo vai ficar para sempre. Vai haver quem goste e não goste. Mas foi atrás de seu ideal. Conseguiu revolucionar uma terra que não era sua, só para tentar melhorar. Morreu por seus ideais.


E Borges, Maradona?
Borges foi um grande nome da literatura argentina.Pessoalmente, acho mais difícil de ler. Sou mais popular.Acho que é mais elitista. Já Diego é a pessoa que deu mais emoção para o povo argentino como jogador. Para mim, o melhor jogador de futebol de todos os tempos, sem entrar em discussão (risos).


E como técnico da seleção?
Com a classificação para a Copa do jeito que foi, dramática, ele vai conseguir unir o grupo em torno doobjetivo. Como fez Felipão em 2002. A Argentina vai forte.

DIÁRIOS ASSOCIADOS "ESQUECE" JUAN PABLO SORÍN

Por Charles Abrão



Em 2000 o Cruzeiro Esporte Clube anunciava a contratação de um lateral esquerdo argentino de nome Juan Pablo Sorín. Os 6 primeiros meses foram de adaptação e já um título. Ninguém poderia imaginar o que viria. Com a chegada de Felipão ao Cruzeiro, Sorín ganhou mais liberdade e conquistou de vez a imensa Nação Azul. Talento, futebol de primeira linha, raça, identificação e respeito. Sorín juntou todos os ingredientes para se tornar ídolo. Em 2002 Sorín se despedia do Cruzeiro com um até breve. No jogo final, momentos emocionantes que ficaram eternizados na mente de cada cruzeirense e registrados em uma carta escrita por Sorín. Além de Cruzeiro, Argentinos Juniors, River Plate, Lazio, PSG, Barcelona, Villareal e Hamburgo também tiveram o privilégio de poder aplaudir "Juampi". Sorín também conquistou, com autoridade, a braçadeira de capitão da seleção argentina. Enfim, o lateral esquerdo que virou a cara do Cruzeiro pelo mundo.


Eis que chega ao fim uma carreira vitoriosa e Sorín escolhe o Cruzeiro para se aposentar, cumprindo sua palavra. Mais do que isso, Sorín escolhe BH como sua casa, para orgulho do povo mineiro.


A festa de despedida já repercute em vários sites, jornais e TVs em Minas, Brasil e pelo mundo. Mas para nossa surpresa, o Diários Associados (Estado de Minas, Aqui, Alterosa Esporte e Superesportes.combr) decidem por boicotar a despedida de Sorín. Imagina-se que o motivo seja o fato da Rede Globo transmitir o jogo com exclusividade. Mas a mesma Rede Globo transmite Campeonato Brasileiro, Libertadores. A mesma Rede Globo transmitiu, com exclusividade, o amistoso Atlético-Mg x Peñarol, evento que obteve grande repercussão por parte do Diários Associados.


Transmissões ao vivo a parte, trata-se de um fato importante. É a despedida de um dos maiores ídolos recentes da história do Cruzeiro. Os mais de 7 milhões de cruzeirense querem ler, ver e ouvir sobre o assunto. Logo o "super mineiro" Alterosa Esporte resolve boicotar? O Estado de "Minas" prefere se calar? O jornal que é "Aqui" finge que Sorín não está mais aqui? O Superesportes dará um super bolo na festa?


Nós, cruzeirenses e fãs do Sorín, nos sentimos desrespeitados e traídos por órgãos de imprensa que pregam uma coisa e fazem outra. Como poderei, de agora em diante, ler, ver e ouvir jornalistas desses órgãos dizerem que os clubes precisam respeitar, resgatar e valorizar os ídolos da história. Com que credibilidade? Atitudes valem mais que palavras. E o exemplo que o Dários Asscoiados passa é esse, viraram as costas para o Sorín. Ignoraram a paixão de milhões. Logo nós que tanto damos audiência para eles. Bobos somos nós que assistimos quem nos vira as costas por ciúmes de transmissões.


Isso é jornalismo? Isso é transparência? SORÍN ETERNO? Menos para Alterosa Esporte, Estado de Minas, Aqui e Superesportes.com.br. Para eles, Sorín já não existem mais.


DIA 04 DE NOVEMBRO DE 2009 – DIA EM QUE O DIÁRIOS ASSOCIADOS BOICOTOU A DESPEDIDA DO SORÍN.


INESQUECÍVEL!

Ingressos para a despedida de Sorín estão esgotados


A fanática torcida cruzeirense garantiu todas as entradas para a partida desta noite, entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, às 21h50, no Mineirão, que marcará a despedida do ídolo celeste Sorín dos gramados.

Desde o dia 27 de novembro, os bilhetes foram trocados por alimentos não perecíveis, no ginásio do Cruzeiro, no Barro Preto, e na bilheteria do Mineirinho. O Sócio do Futebol tem sua entrada garantida ao apresentar ocartão e o boleto em dia. Nesse caso, a doação dos mantimentos acontecerá diretamente no Mineirão, de maneira opcional. Todos os donativos serão encaminhados para instituições beneficentes.

Além do jogo amistoso, a noite de festa contará com show da banda Skank, uma partida preliminar com amigos do argentino e presença de várias personalidades.

Fonte: Site oficial do clube

Sorín se despede do futebol nesta quarta

O Cruzeiro viverá nesta quarta-feira uma noite das mais emocionantes no Mineirão. Belo Horizonte verá pela última vez em ação do ídolo Sorín, que como poucos honrou a camisa celeste e protagonizou um intenso caso de amor com a torcida celeste. O evento terá como ponto alto o amistoso contra o Argentinos Juniors a partir das 21h 50.

Contra o time que o revelou para o futebol, Sorín vestirá a camisa celeste pela 127ª vez, com esperança de ampliar a marca de 18 gols marcados em três passagens pelo Clube. Antes disso, porém o torcedor terá muito com o que se divertir.

A partir das 19h, será disputada uma partida amistosa entre amigos de Sorín, que dará o pontapé inicial. Serão dois tempos de 20 minutos. Às 20h, o Skank entra em ação para um show em palco armado no palco por cerca de uma hora.

Às 21h 05, Sorín voltará a campo para ser homenageado. Entre outros tributos, ele deixará os pés gravados na calçada da fama do Mineirão, estádio em que se consagrou.

A relação de Sorín com Belo Horizonte e o Cruzeiro começou em 2000, quando foi contratado do River Plate. Aos poucos, adaptou-se ao estilo de jogo brasileiro e, com muita dedicação, honrou a camisa celeste e conquistou o torcedor cruzeirense.

Na primeira passagem, ele venceu a Copa do Brasil 2000 e a Copa Sul-Minas, em 2000 e 2001. A última conquista foi a mais marcante. O jogo era uma despedida anunciada e, com a testa cortada e uma fixa na cabeça, o camisa 6 marcou o gol da vitória por 1 x 0 sobre o Atlético-PR, no Mineirão, que valeu o título e um "até breve" apoteótico.

Após defender Lazio-ITA, Barcelona-ESP e Paris Saint-Germain-FRA, Sorín retornou para uma passagem curta, de dois meses e meio, no segundo semestre de 2004. Em seguida, se transferiu para o Villarreral-ESP. Mais cinco anos, e, após passar também pelo Hamburgo-ALE, o camisa 6 concluiu o terceiro ato com o título do Campeonato Mineiro 2009.

Os jogadores que conviveram com Sorín nos últimos momentos da carreira se dizem lisonjeados por participar do último capítulo de uma bela história.

"É bom para o Sorín, um jogador que fez história no Clube e merece toda essa festa, por tudo que fez pelo Cruzeiro e os títulos que ele conquistou. Então, todos nós estaremos presentes para homenageá-lo nesta despedida", afirmou o atacante Thiago Ribeiro.

"O Sorín foi um grande jogador e vestiu a camisa do Cruzeiro como ninguém. Ele tem uma identificação muito forte com o torcedor. A gente fica feliz com essa homenagem, porque são poucos clubes que conseguem fazer isso para um ídolo", disse o camisa 10 .Glberto.

CRUZEIRO X ARGENTINOS JUNIORS

Motivo: amistoso
Data: 04/11/2009 (quarta-feira)
Horário: 21h 50
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Transmissão: Globo Minas e Sportv 2

Fonte: Site oficial do clube

Despedida de Sorín terá programação intensa

A partir das 16h, Sorín e alguns de seus convidados receberão a imprensa para um bate-papo informal com jornalistas, no terceiro andar do Hotel Mercure (Av. do Contorno, 7.315). Estarão presentes o ex-técnico da seleção Argentina José Pekerman, o campeão da Copa do Mundo de 1994 Raí e o ídolo uruguaio Franchescoli, entre outros.

Os portões do Mineirão serão abertos às 18h 30. Meia hora depois, terá início o jogo amistoso dos amigos de Sorín, com dois tempos de 20 minutos. Às 20h, entra em ação o Skank, que fará um show musical de uma hora em palco montado no estádio.

Antes do concerto, Sorín atenderá os jornalistas, às 19h 30, em entrevista coletiva na sala de imprensa do Mineirão. Na ocasião será apresentado o uniforme 3 do Cruzeiro, confeccionado pela Reebok para 2009 e 2010, que será utilizado pela primeira vez no amistoso festivo.

Antes de entrar em campo para o jogo, Sorín irá ao gramado às 21h 05, para receber uma série de homenagens, entre as quais gravar os pés na calçada da fama do Mineirão.

Fonte: Site oficial do clube

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Mineirão bate com coração argentino

É chegada a hora de reviver o sonho. Tão incrível que não sairá tão cedo de nossos corações e mentes. A partida está marcada. Mas quando Sorín entra em campo, o torcedor não pode esperar apenas um jogo. E assim será sua despedida do gramado: futebol, arte, festa, generosidade. No dia 04 de novembro, a partir das 18h, os portões do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, se abrem para um clássico eterno.

O amistoso de despedida de Sorín acontece será algo inédito na trajetória do Cruzeiro, último time em que atuou. Para isso, uma seleção de craques e estrelas foi escalada: jogadores de renome mundial, artistas e personalidades nacionais e internacionais confirmaram presença.

Se a bola levou o eterno ídolo do Cruzeiro a conhecer o mundo, ele retribui - mais uma vez - todas as conquistas numa celebração para todos e muitos. O ingresso corresponde a alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições beneficentes escolhidas por Sorín.

A programação do jogo-festa contará com uma preliminar entre artistas e celebridades de dois tempos de 20 minutos de duração cada. Haverá, ainda, um super show do Skank e, para encerrar com chave de ouro, a partida entre Cruzeiro x Argentinos Juniors, dois dos times do coração de Juan Pablo Sorín. E haja coração. Este jogo será transmitido, ao vivo, pela Rede Globo, para Minas Gerais, Sportv todo Brasil e para outros países via PFC Internacional.

Sobre Juan Pablo Sorín



Nascido a 5 de maio de 1976 em Buenos Aires, Juan Pablo Sorín é conhecido como Juampi em seu país. Começou a jogar bola aos seis anos de idade, quando foi convidado a treinar no primeiro clube de futebol. Lançou-se profissionalmente na carreira com o Argentinos Junior. Conquistou o Campeonato Mundial Sub-20 com a Seleção Argentina no Qatar.

Seguiu para o Juventus, na Itália, e retornou para a Argentina, após um semestre, para atuar no River Plate. Na sequência foi para o Cruzeiro, para onde, depois de um período em times europeus de nome como o Barcelona, Paris Saint Germain, Villarreal entre outros, regressaria até sua despedida dos campos de futebol, em julho de 2009.

Apaixonado por rock and roll, Sorín esteve à frente do programa sobre o gênero na rádio argentina FM La Tribu. Chegou a cursar faculdade de jornalismo e ainda hoje flerta com as letras. Junto com sua esposa Sol Cáceres foi responsável pela organização de “Grandes Chicos”, um livro com textos de Eduardo Galeano, Aberlado Castillo, Fito Paez e do próprio Juampi. A renda da publicação foi revertida para a reconstrução de duas escolas em Santiago del Estero. Na Espanha, publicou contos na revista Media Punta.

Clubes: Argentinos Juniors-ARG (1984-1995), Juventus-ITA (1995-1996), River Plate-ARG (1996-1999), Cruzeiro (2000-2002), Lazio-ITA (2002-2003), Barcelona-ESP (2003), Paris Saint-Germain-FRA (2003-2004), Cruzeiro (2004), Villarreal-ESP (2004-2006) e Hamburgo-ALE (2006-2008), Cruzeiro (2008-2009) Títulos: Copa dos Campeões da Europa (1996), Copa Libertadores da América (1996), Campeonato Argentino (1996 - Apertura, 1997 - Clausura e Apertura, 1999 - Apertura), Copa do Brasil (2000), Copa Sul-Minas (2001 e 2002), Copa da França (2004), Campeonato Mineiro (2009) Seleção argentina: 76 jogos e 12 gols, convocado para as Copas de 2002 e 2006; Títulos: Campeão do Mundo sub-20 (1995), Campeão Panamericano (1995)

Sorín Eterno – jogo de despedida dos gramnados

Dia 4 de novembro de 2009
Estádio do Mineirão

Abertura dos portões: 18h
Ingressos: cadeira especial – 3kg de alimento não perecível
Cadeira central – 2kg de alimento não perecível
Cadeira lateral, anel inferior e geral – 1kg de alimento não perecível
Obs: serão aceitos todos os alimentos, com exceção de sal, fubá e farinha de mandioca
Troca de ingresso: Sócio Torcedor: basta levar a carteira e o comprovante da última mensalidade em dia
Dias 27, 28, 29, 30, 31 de outubro e 2 e 3 de novembro
Horário: 9h às 17h
Locais de troca: Ginásio do Cruzeiro no Barro Preto e Mineirinho
Apoio: Ademg e Federação Mineira de Futebol

Fonte: Site oficial do clube

Novo uniforme estreará na despedida de Sorín

O departamento de marketing celeste mudou a estratégia traçada anteriormente e a camisa 3 não será mais lançada no jogo de domingo contra o Fluminense, o milésimo no Clube na história do Campeonato Brasileiro. A primazia caberá ao amistoso de despedida do ídolo celeste Sorín, contra o Argentinos Juniors, em 4 de novembro, no Mineirão.



O já tradicional uniforme 3 foi desenvolvido pela Reebok, fornecedora de material esportivo nos últimos meses e será utilizado nas temporadas 2009 e 2010. De acordo com o diretor de marketing Antonio Claret, a camisa respeita os estatutos do Clube, mas inova.

"A camisa 3 tem predominância de azul por causa do estatuto do Clube e certamente cairá no gosto do torcedor", afirmou Claret.

Fonte: Site oficial do clube

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bilhetes para o jogo de despedida de Sorín começaram a ser trocados hoje

O torcedor que quiser garantir presença no jogo de despedida do ídolo eterno Sorín poderá fazê-lo a partir hoje. Os 62.400 ingressos para o jogo festivo entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, no próximo dia 4, às 21h 50, no Mineirão, serão trocados pela doação de mantimentos em dois postos na capital mineira.

Para comparecer, o torcedor deverá doar alimentos não perecíveis, exceto sal, fubá e farinha de mandioca. Os bilhetes de cadeira lateral, anel inferior e geral serão trocados por 1 kg de mantimento, os de cadeira central, 2 kg, e os de cadeira especial, 3 kg. O total arrecadado será doado a instituições beneficentes escolhidas por Sorín.

A troca dos bilhetes será feita entre os dias 27 de outubro e 3 de novembro, de 9h às 17h, no Ginásio do Barro Preto (rua Ouro Preto s/n) e no Mineirinho (Av. Abrahão Caram, 1000). Os guichês não serão abertos no dia 1º, já que o Cruzeiro enfrentará o Fluminense no Mineirão, nem no dia do amistoso, para evitar tumulto.

Quem possui o Cartão Papafilas terá uma bilheteria exclusiva no Ginásio do Barro Preto para efetuar a troca. O Sócio do Futebol com a mensalidade em dia poderá comparecer apresentando a carteira e o último recibo quitado no dia do jogo. O Cruzeiro convida todos a participar da ação solidária e doar alimento perecível na entrada do estádio.

No dia 4, os portões do Mineirão serão abertos às 18h 30 e os amigos ilustres de Sorín, entre eles ex-atletas e artistas, disputarão uma partida preliminar com dois tempos de 20 minutos, a partir das 19h. Antes de a bola rolar para Cruzeiro x Argentinos Juniors, haverá um show do Skank, dos cruzeirenses Samuel Rosa e Henrique Portugal, a partir das 20h.

O evento será transmitido pela Rede Globo Minas, pelo canal de TV a cabo Sportv para o Brasil e pelo PFC Internacional para outros países.

Fonte: Site oficial do clube

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Hot Site Globo Minas

Confira o Hot Site especial preparado pela Globo Minas para a homenagem ao Sorín:

http://globominas.globo.com/GloboMinas/0,,16295,00.html

Despedida de Sorín terá show do Skank e craques do passado e presente

A despedida do ex-lateral esquerdo Sorín dos campos de futebol está marcada para o próximo dia 4 de novembro, às 21h45m, no Mineirão. Será um grande evento, o maior já realizado para a despedida de um jogador em Minas Gerais.

A partida entre Cruzeiro e Argentinos Juniors será precidida de uma partida especial com craques do passado, com dois tempos de 20 minutos. Craques aposentados de vários países sulamericanos que fizeram sucesso no passado estarão em campo. Artistas também participarão da partida.

A noite ainda terá um grande show com a banda mineira Skank, dos cruzeirenses Samuel Rosa e Henrique Portugal.

Os ingressos para a partida entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, que marca a despedida de Juan Pablo Sorín do futebol, poderão ser trocados por alimentos não perecíveis (exceto sal, fubá e farinha de mandioca). Confira como a troca será feita:

Cadeira Especial – Portões 1 e 14: 3 (três) quilos de alimento não perecível
Cadeira Central – Portão 7A: 2 (dois) quilos de alimento não perecível
Cadeira Lateral, Inferior e Geral: 1 (hum) quilo de alimento não perecível

Pontos de troca:

27 de outubro a 3 de novembro, exceto dia 1º de novembro (domingo) – 9h às 17h

Locais:

Bilheteiras do Ginásio do Parque Esportivo do Barro Preto (Rua Ouro Preto, em frente ao Fórum Lafayette)
Bilheterias do Ginásio do Mineirinho (Av. Antônio Abrahão Caram, 1000)

Doações:

Os alimentos coletados serão distribuídos pelo SERVAS-MG para instituições cadastradas. A entrega em algumas instituições terá a presença do ídolo Sorín.

Sócio do Futebol:

Os Sócios do Futebol terão acesso ao Mineirão com o seu cartão, no portão de sua categoria, desde que esteja em dia com as parcelas. A doação ficará a critério do sócio e poderá ser feita no dia do jogo ao entrar no estádio.

Discurso de Sorín na Câmara Municipal

Discurso de Juan Pablo Sorín na Câmara Municipal de Belo Horizonte

Parte I



Parte II



Parte III



Parte IV

Samuel Rosa fala de Sorín

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sorín, Cidadão Honorário de Beagá - TV Cruzeiro

Fotos e vídeo da homenagem na Câmara Municipal



Sorín recebe o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte

O ex-lateral-esquerdo argentino Juan Pablo Sorín recebeu, na noite desta terça-feira, o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte, ofertado pela Câmara Municipal da capital mineira. O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, e o vice-presidente, Gustavo Perrella, participaram da solenidade.



O título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte foi uma iniciativa do ex-vereador e atual deputado estadual Célio Moreira, em 2002, e endossado este ano pelo vereador Alberto Rodrigues.

Um dos maiores ídolos da história recente do Cruzeiro, Sorín estava acompanhado da esposa, Sol. O eterno ídolo da china azul recebeu a honraria das mãos de Alberto Rodrigues e da presidente da Câmara, Luzia Ferreira, e foi ovacionado por aproximadamente 450 pessoas que compareceram ao plenário, segundo dados da assessoria de imprensa da Câmara.

Sorín, que fará sua despedida do futebol no próximo dia 4 de novembro, no Mineirão, em jogo comemorativo entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, equipe que o revelou, se mostrou bastante emocionado com a homenagem.

“É uma honra dupla. Um argentino receber uma homenagem e ser tão querido aqui é um motivo de muita emoção. Esta noite tem a ver com isso. Emoção e agradecimento a todo mundo de Belo Horizonte e de Minas Gerais”, afirmou.

O ídolo cruzeirense elegeu alguns dos principais momentos de sua passagem vitoriosa pelo Cruzeiro. O jogo que não sai da memória de Sorín é a final da Copa Sul-Minas de 2002, onde ele atuou machucado por grande parte da partida e marcou o gol do título.

“Aquela final da Sul-Minas ficou na memória de todo mundo. Por ter feito o gol da final e ter jogado com a cabeça toda enfaixada. Teve alguns outros, como o gol no clássico contra o Atlético-MG (vitória por 4 x 2, em 2000), e partidas do Campeonato Brasileiro daquele ano”, recordou.

Zezé Perrella colocou o ex-lateral no nível de outros grandes jogadores do Clube. “O Sorín é um ídolo eterno, agora se transformou em um cidadão eterno de Belo Horizonte. É uma das homenagens mais do que justas. É um homem que rodou o mundo e escolheu nossa cidade para viver. Belo Horizonte é a paixão do Sorín, então é uma justa homenagem", disse.

Gustavo Perrella avaliou como justa a homenagem dedicada a Sorín pelos serviços prestados ao Cruzeiro.

“O Sorín simboliza muito, não só para o Cruzeiro, mas para Minas Gerais. Depois que ele vestiu o manto azul e branco, passou a ser um embaixador do Clube e do estado. Sorín é um exemplo de dedicação e teve uma carreira vitoriosa”, ressaltou.

Compareceram ao evento várias autoridades de Minas Gerais. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, foi representado pelo Secretário Geral do Governo, Fernando Pacheco de Medeiros. Já o Assessor Especial da Secretaria Adjunta de Esportes, Romeu Malagoli, representou o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Célio Moreira também representou o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho.

O cônsul Adjunto da Argentina em Belo Horizonte, Pablo Antônio de Angelis, o vocalista do Skank, Samuel Rosa, e os atores do Grupo Galpão Rodolfo Vaz e Fernanda Viana também estiveram presentes à solenidade.

Além deles, o ex-jogador e presidente da Associação dos Atletas Profissionais (AGAP), Wilson Piazza, e o ex-jogador do Cruzeiro Edu Lima marcaram presença. O diretor de futebol internacional do Clube, Valdir Barbosa, e o diretor das categorias de base celeste, Dimas Fonseca, também prestigiaram Sorín. O volante Fabrício representou os jogadores do atual elenco do Cruzeiro.

Henrique Frederico - Site Oficial do Cruzeiro

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A homenagem

Belo horizonte, 20 de outubro de 2009. Diante de importantes representantes da política, do esporte e principalmente, ao lado dos representes da torcida celeste, sou testemunha de uma merecida acolhida à Juampi.

Depois das apresentações, a pedido de Alberto Rodrigues, é exibido um pequeno clipe de alguns dos marcantes momentos de Sorín no Cruzeiro.

Sentimentalismo feminino? Duvido. Mas confeço-lhes, o arrepio vem, os olhos se enchem d'água, e os poucos que aqui estão, cantam, batem palmas, aplaudem, vibram.

É apenas mais uma das diversas e merecidas homenagens, parte do reconhecimento de todo trabalho e paixão demonstrados por Juampi.

Câmara Municipal de Belo Horizonte




20h -
Entrega de Diploma de Cidadania Honorária ao Senhor Juan Pablo Sorín.

Local: Plenário Amynthas de Barros


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sorín será Cidadão Honorário de BH

O argentino Juan Pablo Sorín, um dos maiores ídolos da história moderna do Cruzeiro Esporte Clube, receberá, na próxima terça-feira, o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte, cidade que ele escolheu para viver, mesmo após o anúncio do término de sua carreira, no final de julho deste ano.

A honraria será ofertada pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, em solenidade a ser realizada no Palácio Francisco Bicalho, na próxima terça-feira, às 20h, por indicação do então vereador e atual deputado estadual Célio Moreira, aprovada em 2002. O título de Cidadania Honorária ao ídolo azul será entregue pelo vereador Alberto Rodrigues.

Sorín, que fará sua despedida do futebol no próximo dia 4 de novembro, no Mineirão, em jogo comemorativo entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, equipe que o revelou, se diz bastante honrado com a homenagem.

“É um motivo de orgulho, de honra, receber o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte, mais ainda por eu ser estrangeiro. Nossa família sempre foi muito bem recebida aqui e quero aproveitar para agradecer ao povo de Belo Horizonte e ao povo mineiro por nos ter acolhido tão bem assim”, declarou.

Desde sua primeira passagem pelo Cruzeiro, Sorín disputou 126 jogos com a camisa estrelada e marcou 18 gols. Conquistou os títulos da Copa do Brasil, em 2000, o bicampeonato da Copa Sul-Minas, em 2001 e 2002, e o Campeonato Mineiro, em 2009.

O atleta foi contratado pela diretoria celeste ao River Plate em 2000 e permaneceu na Toca da Raposa até 2002, logo após a conquista do título da Copa do Brasil. Em 2004, depois de jogar pela Lazio, da Itália, Barcelona, da Espanha, e Paris Saint-Germain, da França, retornou ao Cruzeiro, mas, pouco tempo depois, voltou para o futebol europeu.

Defendeu Villarreal, da Espanha, e Hamburgo, da Alemanha, antes de voltar a jogar pela terceira vez na Raposa, equipe que ele acabou encerrando a carreira, aos 33 anos de idade.


Veja a ficha de Sorín

Nome completo: Juan Pablo Sorín
Posição: Lateral-esquerdo
Data de nascimento: 05/05/1976
Naturalidade: Buenos Aires-ARG
Altura: 1,73 m
Peso: 67 kg
Jogos: 126
Gols: 18
Carreira: Argentinos Juniors-ARG (1984-1995); Juventus-ITA (1995-1996); River Plate-ARG (1996-1999); Cruzeiro (2000-2002); Lazio-ITA (2002-2003); Barcelona-ESP (2003); Paris Saint-Germain-FRA (2003-2004); Cruzeiro (2004); Villarreal-ESP (2004-2006); Hamburgo-ALE (2006-2008); Cruzeiro (09/2008 - 2009)
Estreia no Cruzeiro: Cruzeiro 1 x 1 Juventude, em 12/02/2000, em Caxias do Sul, pela Copa Sul Minas
Títulos: Liga dos Campeões da Europa 1995; Libertadores da América 1996; Torneio Apertura 1996; Supercopa 1997; Torneio Apertura 1997; Torneio Clausura 1997; Torneio Apertura 1999; Copa do Brasil 2000; Copa Sul Minas 2001; Copa Sul Minas 2002; Copa da França 2003/2004; Vice-campeão Campeonato Francês 2003/2004; Campeonato Mineiro 2009
Títulos pela Seleção Argentina: Jogos Pan-Americanos 1995; Campeonato Mundial de Juniores 1995; Vice-campeão Copa América 2004 (Peru)
Feitos: Bola de Prata Revista Placar 2000; Melhor lateral-esquerdo das Américas 2000/01 (Jornal El País-URU)
Seleção Argentina: 76 jogos e 11 gols, entre 1995 e 2006. Disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2006

(Fonte: Site Oficial do Cruzeiro).

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Jogo de despedida de Sorín já está marcado: 04 de novembro

Quarta-feira, dia 04 de novembro, às 21h50, no Mineirão. A data, o horário e o local do jogo de despedida que o Cruzeiro fará para o ídolo Sorín já estão marcados. A informação foi confirmada ao Superesportes pelo diretor de marketing do Cruzeiro, Antônio Claret Nametala, nesta quinta-feira.

Claret não adiantou nenhum outro detalhe da festa que será armada para o jogador argentino, pois participava de uma reunião sobre o assunto, na sede administrativa do clube.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cidadão Honorário de Belo Horizonte

Nosso ídolo será homenageado dia 20 de Setembro pela Câmara Municipal de Belo Horizonte.



Juan Pablo Sorín receberá o mais que merecido título de Cidadão Honorário da capital mineira.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cruzeiro marca nova data para a despedida de argentino Sorín

Inicialmente marcado para 21 de outubro, o amistoso de despedida do lateral argentino Sorín foi adiada para 3 de novembro. O adversário do Cruzeiro deve ser o Argentino Juniors, clube que revelou o lateral e o qual defendeu entre 1994 e 1995.

A partida deve ocorrer às 20h (horário de Brasília). Os ingressos serão trocados por alimentos, conforme informou o diretor de marketing do Cruzeiro, Antônio Claret, em entrevista à Rádio Itatiaia. "Para a gente dizer que está ok, que está tudo confirmado, detalhes precisam ser resolvidos. Mas a princípio será dia 3, às 20h, com transmissão da TV Alterosa", afirmou Claret.

"Evidentemente que a gente precisa contar com o apoio de algumas empresas para que o evento aconteça. Estamos conversando com outros canais para a possibilidade de uma transmissão nacional, mesmo que em canal fechado", acrescentou o diretor de marketing cruzeirense.

Sorín demonstrou estar empolgado para a partida de despedida e disse os cuidados de sua filha Elizabetta, que nasceu no último mês de março, o tem impedido de pensar no que fazer após deixar o futebol. "Vamos ter uma festa muito bonita, vai ser uma festa solidária", comentou o argentino em entrevista à Rádio Itatiaia.

O lateral esquerdo de 33 anos anunciou sua aposentadoria no fim de julho. Sorín retornou ao Cruzeiro no ano passado e ficou um longo período em recuperação de cirurgia no joelho direito. O lateral argentino voltou a atuar somente nesta temporada, mas passou a conviver com seguidas contusões que o impediram de dar sequência na equipe mineira.

Ele teve três passagens pelo Cruzeiro. O lateral chegou à Toca da Raposa pela primeira vez em 2000 e ficou até 2002, quando se transferiu para a Lazio, da Itália. Voltou ao clube mineiro em 2004 para uma curta passagem, apenas quatro meses. Sorín disputou 126 jogos com a camisa do Cruzeiro e marcou 18 gols.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Despedida de Sorín será em novembro

A despedida do ex-lateral-esquerdo Sorín do Cruzeiro acontecerá no mês de novembro. Em função da maratona de jogos que o time fará no mês de outubro, a diretoria optou por adiar o jogo oficial que marcará a aposentadoria do argentino.

De acordo com o diretor de marketing Antônio Claret, o clube tem conversado com a esposa do ex-jogador para acertar os detalhes de como será a festa no Mineirão. A esposa de Samuel Rosa, vocalista do grupo Skank, que é amiga do casal, também participa das conversas.

- É um projeto embrionário, estamos conversando. A agenda do Cruzeiro será muito pesada em outubro, então o jogo acontecerá em novembro - explicou Claret ao LANCE!.

Além de promover um jogo entre o Cruzeiro contra o Argentino Juniors e ou River Plate, clube pelo qual Sorín também teve grande identificação, alguns amigos do argentino poderão ser chamados para a festa. Os nomes ainda não foram definidos.

A intenção da diretoria é que o jogo tenha entrada gratuita, mas ainda não foi definido se o torcedor terá de pagar ingresso ou não. O clube também negocia a transmissão do evento pela televisão.

Sorín anunciou a sua aposentadoria do futebol no dia 28 de julho. O ex-jogador já recebeu um convite do presidente da Raposa Zezé Perrella para exercer um cargo de observador técnico.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Despedida de Sorín deve ocorrer em outubro



O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, disse na entrevista coletiva desta terça-feira que a despedida do futebol do lateral-esquerdo Sorín poderá acontecer no dia 21 de outubro, no Mineirão. O adversário pode ser Argentino Juniors ou River Plate, equipes que o jogador defendeu na Argentina.

“O Sorín deve fazer o jogo de despedida no dia 21 de outubro. Vamos ver a disponibilidade das datas dos times argentinos e queremos fazer uma festa bonita. Ele merece”, destacou.

O lateral-esquerdo Sorín, de 33 anos, anunciou que iria se aposentar como atleta de futebol no dia 28 de julho. O ídolo da china azul disse na entrevista coletiva que a terceira passagem pelo Cruzeiro não foi como ele gostaria. Após se curar de uma lesão grave no joelho direito, Sorín sofreu com estiramentos musculares este ano e atuou em apenas seis na temporada.

Juan Pablo Sorín disputou 126 jogos e marcou 18 gols pelo Cruzeiro. O Argentino chegou ao time celeste em 2000 e no mesmo ano venceu a Copa do Brasil.

Sorín também conquistou o bicampeonato da Copa Sul-Minas em 2001 e 2002 e Campeonato Mineiro em 2009. Nas três passagens, de 2000 a 2002, em 2004, e de 2008 a 2009, o argentino cativou os torcedores pela raça e técnica apurada que demonstrava com a camisa celeste. Ele é um dos maiores ídolos do Clube em todos os tempos.

Veja a ficha de Sorín

Nome completo: Juan Pablo Sorín
Posição: Lateral-esquerdo
Data de Nascimento: 05/05/1976
Naturalidade: Buenos Aires-ARG
Altura: 1.73 m
Peso: 67 kg
Jogos: 126
Gols: 18
Carreira: Argentinos Juniors-ARG (1984-1995); Juventus-ITA (1995-1996); River Plate-ARG (1996-1999); Cruzeiro (2000-2002); Lazio-ITA (2002-2003); Barcelona-ESP (2003); Paris Saint-Germain-FRA (2003-2004); Cruzeiro (2004); Villarreal-ESP (2004-2006); Hamburgo-ALE (2006-2008); Cruzeiro (09/2008 - 2009)
Estreia no Cruzeiro: Cruzeiro 1 x 1 Juventude, em 12/2/2000, em Caxias do Sul, pela Copa Sul Minas
Títulos: Liga dos Campeões da Europa 1995; Libertadores da América 1996; Torneio Apertura 1996; Supercopa 1997; Torneio Apertura 1997; Torneio Clausura 1997; Torneio Apertura 1999; Copa do Brasil 2000; Copa Sul Minas 2001; Copa Sul Minas 2002; Copa da França 2003/2004; Vice-campeão Campeonato Francês 2003/2004; Campeonato Mineiro 2009
Feitos: Bola de Prata Revista Placar 2000; Melhor lateral-esquerdo das Américas 2000/01 (Jornal El País-URU)
Seleção Argentina: 76 jogos e 11 gols, entre 1995 e 2006. Disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2006
Títulos Seleção Argentina: Jogos Pan-Americanos 1995; Campeonato Mundial de Juniores 1995; Vice-campeão Copa América 2004 (Peru)

Fonte: Site oficial do Cruzeiro Esporte Clube

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fala Alex!

29/07/2009 10h22

Sorín foi exemplo de dedicação com a camisa celeste. Ninguém obtém o respeito e admiração atingida por ele. Necessita de muitas qualidades. Juan Pablo Sorín possuía a principal.

Entendeu como ninguém a energia que liga o campo com as arquibancadas. Trazia para dentro de campo toda a energia do torcedor e conseguia passar de volta toda a alegria que sentia no gramado usando a camisa do cruzeiro.

É um momento complicado, mas que chega para todos. Se tomou essa decisão, temos que respeitá-la e, principalmente, agradecer pelos grandes momentos proporcionados.

Muito obrigado, Sorín!!! Que seu futuro seja tão bom quanto foi seu futebol.

Alex

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Entrevista de Sorín ao Olé

Ouça a entrevista de Juampi ao Jornal Olé





segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Me voy bien, feliz. Soy papá"

Juan Pablo Sorin colgó los botines y Olé tuvo un mano a mano imperdible. Su amor por la selección, los amigos, la familia y su gran cuenta pendiente: "Cambio todo lo que jugué por ganar una Copa del Mundo". Mañana lee la nota en la edición de papel.

http://www.ole.clarin.com/notas/2009/07/29/futbollocal/01968124.html

Sorin: "Ojalá me recuerden como un lateral diferente"

EL RETIRO DE UN HISTORICO: LE DIJO A CLARIN QUE DEJO EL FUTBOL PARA DISFRUTAR DE SU FAMILIA Y AMIGOS, APUNTAR A ACTOS SOLIDARIOS Y ESCRIBIR UN POCO MAS

Desde lejos no se ve, pero hay sonidos que hablan por sí solos. Sol, su mujer, le debe estar haciendo cosquillas, o mimos, o alguna mueca divertida a Elisabetta, la reina que tiene la familia Sorin desde hace cuatro meses: el balbuceo alegre de la beba se entremezcla continuamente en medio de la charla entre Juan Pablo y Clarín. Sorin afirma que su decisión de retirarse del fútbol "es algo que venía masticando desde hace tiempo". Y se lo escucha convencido, pese a que desde La Paternal lo atosigan y atosigan para que vuelva todo a fojas cero y le diga adiós al fútbol con la camiseta de Argentinos, el club del que dice ser hincha. "Lo único que puedo decirle a la gente de Argentinos es que me encantaría volver, pero para jugar un partido homenaje, como muchos amigos me están proponiendo. Sería muy lindo retirarme con la gente que quiero en el lugar donde empecé", afirma.

A causa de distintas lesiones, jugó apenas seis partidos en los últimos siete meses en el Cruzeiro. Pero su retiro -afirma- no se debe a ello: "Me caí, me levanté y tuve la satisfacción de ganar la batalla personal contra las lesiones. Me voy muy bien en lo físico, de hecho estoy para jugar, pero llegó el momento de dar un paso muy importante para mi vida en medio de esta felicidad por ser papá".

¿Qué balance hacés?

Ante todo, me siento un privilegiado por haber podido vivir de lo que me gusta y por ser jugador de fútbol, el sueño de cualquier pibe de barrio. Y también por haber podido cumplir todos mis sueños: llegar a profesional en el club del que soy hincha, ser campeón del mundo con la Sub 20, ser capitán de la Mayor en un Mundial. Después, los años dorados en River, que para mí fue un equipo total; haber pasado por equipos importantísimos del mundo como Juventus y Barcelona; y el cariño de todos los hinchas de los clubes en los que jugué.

¿Cómo creés que se te va a recordar dentro de 20 años?

De chiquito siempre quise hacer goles. En el baby jugué de once y después en Social Parque tuve que pasar de tres porque el que jugaba de once era muy bueno. Pero a esas ganas de hacer goles las llevé siempre en mi interior. Siempre quise ser un marcador de punta distinto, con llegada al área, con sorpresa, con algo de gol. Ojalá que me recuerden como un lateral diferente. Y el otro rasgo que siempre me caracterizó fue el de la entrega.

¿Ahora qué pensás hacer?

No lo sé. Lo primero es disfrutar de mi hija, de mi mujer y de mis amigos. También me gustaría apuntar al otro lado de mi carrera, al tema de la solidaridad, tratando de ayudar a la gente que más lo necesita. Tengo cosas en la cabeza, pero no quiero confirmar nada hasta que sean factibles.

¿Vas a aprovechar para seguir escribiendo?

Seguramente lo haré con mayor frecuencia. Pero como dicen los grandes escritores, hay que tener una gran disciplina. Y los caraduras tenemos que tener conducta para poder plasmar algo, ja.w

Fonte: Clarín

Un elegido

Campeón Panamericano 95 y del mundial Juvenil en Qatar 95. Jugó dos mundiales con la Mayor (2002 y 2006, en el que fue capitán) y Bielsa lo bautizó como el "símbolo" de la Selección. Tras el mundial no volvió al equipo y a los 33 años dejó el fútbol.

Fonte: Olé

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ídolo Sorín é homenageado pela torcida celeste

Torcedores estiveram na porta da residência do ídolo argentino na noite desta quinta-feira

A torcida cumpriu a promessa e fez a sua parte. Cerca de 70 cruzeirenses foram até a porta da residência do argentino Sorín, nessa quinta-feira, para pedir a volta do ídolo aos gramados. A concentração começou às 20h, na Praça da Assembléia, região centro-sul de Belo Horizonte.

Por volta das 20h15, os fãs desceram à pé até o prédio do ex-jogador, cantando músicas de incentivo a Sorín e pedindo o retorno do atleta, que despediu-se do futebol na última terça-feira.

Sorín desceu até a portaria do prédio, acompanhado por sua esposa, Sol, e pela filha de colo, Elizabeta, para tirar fotos com os fãs e distribuir autógrafos. Mesmo feliz com o apoio dos torcedores, o argentino disse que a decisão de encerrar a carreira é irreversível.

Alheios às palavras do ídolo, os torcedores se entusiasmaram com o carinho do ex-lateral. “Infelizmente, pelo que ele nos disse, ele está decidido. Não vai voltar aos gramados. Mas, para mim, ele é o maior ídolo do Cruzeiro mesmo assim”, disse o técnico em informática Felipe de Souza Paulo.

[Para o estudante Thiago Oliveira Maia, o argentino ficará marcado na história do clube. “O objetivo inicial da manifestação era fazer o Sorín voltar. Infelizmente, ele não vai voltar a jogar mesmo. Mas, mesmo assim, a homenagem valeu a pena”.


Fonte: Superesportes

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Por Gil Campos

Pequeno, cabeludo, marrento, com nome de remédio e, pior de tudo, argentino.

Pensei cá com os meus botões: que roubada!

É esse o jogador que foram buscar para vestir a camisa do grande Nonato?

Em seus primeiros jogos a minha impressão só foi se reforçando.

O argentino não se achava em campo, e tinha uma dificuldade muito grande em se adaptar ao nosso esquema de jogo.

Pois Sorín cresceu, deixou de lado a marra, e hoje nem lembro direito o nome do remédio.

Continuou cabeludo. E argentino, é claro. Mas ninguém é perfeito, não é mesmo?

Ele não precisou se adaptar ao nosso esquema. Por fim, nosso esquema de jogo é que se adaptou a ele, e foi criada uma engenharia tática para cobrir a polivalência do nosso lateral.

Sorín ganhou partidas, ganhou títulos, mas acima de tudo, ganhou o respeito e a admiração da torcida mais exigente do Brasil.

Sua entrega, sua raça e o respeito ao Manto Azul fizeram com que à ele fosse destinado um lugar de honra no glorioso panteão azul celeste.

Só queria te dizer uma coisa, Sorín: Esteja certo de que agora em diante você não será somente mais um simples ex-jogador de futebol.

Você se tornará uma lenda eterna para toda uma nação. A NAÇÃO AZUL!

Gil Campos, fã do Nonato.

Carta de Zezé Perrella sobre o ídolo Sorín

“Os grandes craques, os gênios da bola deveriam ser eternos nos gramados”. A frase, tantas vezes dita no mundo do futebol, retrata com fidelidade o sentimento de quem ama este esporte. Mas apesar de sabermos que o dia de parar é inevitável para todos, não nos acostumamos com a idéia de ver esses artistas deixarem a cena. Quando o momento chega fica um enorme vazio. Essa é a lei do tempo, da existência do ser humano, e só nos resta agradecer. Foi assim com dezenas de gigantes que defenderam a camisa estrelada: Tostão, Natal, Dirceu Lopes, Piazza, Raul e tantos outros. É por isso que, aqui, no Cruzeiro, são chamados de “Ídolos Eternos”. A esta galeria histórica chega agora uma grande reforço, Sorín.

Desde a sua primeira passagem pelo clube, este argentino de Buenos Aires soube cativar o carinho e conquistar o respeito de cada um dos cruzeirenses. Jogando com uma raça exemplar, uma determinação invejável, uma obstinação pela vitória incomum, Juampi se tornou um símbolo de amor ao clube. Suas palavras no anúncio de despedida foram fidedignas ao que sempre fez nos gramados: “Sou um homem feliz. Foram muitos anos no futebol e vou deixar essa carreira sabendo que sempre que vesti a camisa deixei alma, deixei sangue”.

Felizes foram também os clubes e suas torcidas que puderam ter a honra de ver Sorín suando seus uniformes. Desde o começo no Argentino Juniors, passando pela Juventus da Itália, River Plate da Argentina, Lázio também da Itália, Barcelona da Espanha, Paris Saint-Germain da França, Villareal da Espanha, Hamburgo da Alemanha e, claro, no Cruzeiro, Juan Pablo desfilou um talento de encher os olhos de várias platéias.

Em 2008 Sorín voltou ao Cruzeiro para o seu último ato. Infelizmente, lutando contra uma contusão no joelho que o deixara quase dois anos sem uma seqüência de jogos, ele ainda acreditava que poderia ser o mesmo guerreiro em campo. Foram meses de tratamento, treinos e preparação na esperança de voltar a ser o mágico lateral que surpreendia os adversários com jogadas tiradas sabe-se lá de que cartola. Sorín apostou que ainda realizaria seu derradeiro sonho: encerrar a carreira no Cruzeiro, seu clube de coração.

Todos os esforços foram feitos nesse sentido. Não faltou comprometimento de ninguém dentro do Cruzeiro para ajudar Juampi a alcançar sua meta. Mais de uma centena de sessões de fisioterapia, apoio dos médicos, preparadores físicos e toda a atenção da comissão técnica para que o futebol pudesse ver novamente esse incomparável jogador atuando 90 minutos.

Sorín conseguiu se livrar da incômoda tendinite, mas outras contusões surgiram teimando em manter o craque longe da plenitude de sua forma. Assim como no boxe, o jogador deve ser um bravo, cair a cada duro golpe, mas se levantar para prosseguir enfrentando os opositores até o round final. Lutas e mais lutas são travadas nos campos até que se depara com o mais difícil oponente: o tempo. Nessa hora o lutador deve reconhecer as limitações impostas por Deus e aceitar com sabedoria que é o momento de parar. Sorín não fugiu ao combate, lutou com sua habitual vontade, mas reconheceu, agora, que chegara o indefectível instante de pendurar as chuteiras.

Nos últimos meses amadureceu essa idéia. Ao lado da companheira inseparável, a esposa Sol, foi percebendo que a vida dentro das quatro linhas estava por se encerrar, ao mesmo tempo em que adotava Belo Horizonte como sua cidade para sempre. Antes nos deu outra enorme alegria ao participar do título do Campeonato Mineiro de 2009 e da campanha na Copa Libertadores. Agora, ao se render à cobrança inexorável do tempo, o craque nos deixa ainda uma lição de dignidade. Sorín tinha mais um ano e meio de contrato com o Cruzeiro, mas ao sentir as limitações impostas as suas forças de atleta preferiu se retirar.

A você, Sorín, fica nossa enorme gratidão. Não há, para nenhum cruzeirense, como se esquecer daquela decisão da Copa Sul-Minas de 2002. A cabeça enfaixada, a vontade de permanecer em campo contrariando a lógica, a busca pelo gol e a alegria pelo título. Você foi homem, guerreiro, craque, um gigante. O mundo da bola ainda vai demorar um bom tempo para se acostumar com a idéia de que Juampi parou. Mas a grande pergunta continua: por que existe esse dia no esporte? A resposta: existe exatamente para imortalizar os craques na história do futebol.

Obrigado, Sorín!



Zezé Perrella

Presidente do Cruzeiro Esporte Clube

Mauro Beting

30.jul.2009
Vá e volte, Sorín. Como siempre

por Mauro Beting



Em campo, começava o jogo na lateral esquerda. Se a bola fosse do Cruzeiro de 2000 a 2002, ou da grande Argentina de Marcelo Bielsa no mesmo período, em segundos já estava na área rival, como se fosse centroavante, para subir de cabeça como um Yao-Ming de 1m73. Como mágica, no contragolpe rival, lá irrompria Juampi na área celeste para aliviar o perigo, para assumir a bucha, para ganhar as bolas que para ele não eram perdidas.





Prefiro dizer que Sorín atacava e Juampi defendia. Porque, por vezes, tive a impressão de ver no Mineirão ou pela TV uma mesma camisa fazer duas coisas ao mesmo tempo. Quando não fez muito mais. E não só pelo Cruzeiro. Pergunte a algum atleticano se ele respeita e admira alguém pintado de azul. A resposta é “sim”. É Sorín.





Vá além de Minais e pergunte nas gerais do Brasil: tem algum gringo que você gostaria ver não apenas jogando, mas suando por sua camisa? “Sim”. Sorín! Jogador Mercosul. Integração entre brasileiros e argentinos, cruzeirenses e atleticanos. Tão bom dentro quanto fora de campo. Daqueles que só fazem bem ao esporte e à vida. Tanto que, sabedor das más condições clínicas que não o fizeram ainda maior do que foi por estes trópicos, preferiu pendurar as imortais chuteiras a eventualmente prejudicar o Cruzeiro que tão bem defendeu – e atacou, e marcou, e correu.





Não vá embora, Sorín. Ou vá como você ia ao ataque: vá e volte ao mesmo tempo.

Grande guerreiro azul

SORÍN, grande guerreiro azul!

Toda homenagem que nós, cruzeirenses, fizermos a você estará aquém de seus méritos.

Jogador raçudo, a quem nunca faltou ALMA e carisma na defesa de nossa gloriosa camisa. Um autêntico FORA DA SÉRIE!

Sabemos que o TEMPO é para TODOS, mas nessas horas de "despedida" recusamo-nos a aceitar isso, e rogamos aos céus que preservem gênios como você, "JUAMPI".

SORÍN, tenha certeza que você está entre os maiores ícones da história do Cruzeiro, ao lado de TOSTÃO, DIRCEU LOPES, PIAZZA, RAUL, ALEX etc.

Felizmente, estrelas como você são IMORTAIS na nossa memória, nos nossos corações.

Enfim, SE pudesse lhe pedir algo, por certo o faria no sentido de que não se retirasse dos campos ainda, ou seja, que apesar dos pesares cumprisse seu contrato. Um CRAQUE como você, esteja como estiver, figura muitos furos acima da média.

Ou seja, "NÃO PARA, NÃO PARA SORÍN".

Se não se retratar, que, pelo menos, ACEITE algum outro cargo no Cruzeiro.

Enfim, continuamos a orar pela saúde, paz e felicidade SUA e de SUA FAMÍLIA.


Por J. CAMACHO

Kléber dedica gol da vitória a Sorín

Na comemoração, o Gladiador correu para as câmeras e microfones e mandou o seu recado: “É para você, Sorín! É para você, velho. Estamos juntos, irmão!”. No fim da partida, Kléber explicou que a homenagem teve a intenção de confortar o amigo, na decisão difícil de encerrar a carreira.

“A vitória é para o Sorín. Parceiro meu, ‘irmãozão’ que eu aprendi a gostar neste tempo de Cruzeiro. Ele me ligou, falou que não conversou no dia porque que saiu meio chateado, estava meio triste, mas ele disse que vai lá, cumprimentar o pessoal. Eu falei com ele que o pessoal gosta muito dele, é um cara que sempre passou coisas boas para o grupo, mesmo não jogando. Então, espero que ele volte lá para falar com o pessoal”, explicou Kléber.

Fonte: Superesportes

"Cambiaría mis títulos por la Copa del mundo"

Las primeras sensaciones de Sorin ex jugador. Su paso por las ligas más importantes, su prestigio, su capitanía en la Selección, sus 13 vueltas olímpicas... Devolvería todo por el campeonato que no pudo ser.

"No me voy triste, estoy feliz". Casi como muletilla, Juan Pablo Sorin se las ingenia para colar la frase varias veces. El último capitán de la Selección en un Mundial arrancó su vida como ex jugador cuando parecía que las lesiones quedaban atrás, aunque la decisión la venía madurando. ¿Puede estar contento alguien que deja de hacer lo que tanto quiere? ¿Y por qué no creerle? Hace un par de horas que anunció su retiro y atiende la llamada de olé en voz tan baja que sorprende.

–¿Estás bien?

–Estoy durmiendo a mi hija. Esperá que la acuesto.

Se escucha un mimo, la acuesta, le da un beso y vuelve al teléfono...

–Elisabetta será una gran contención para este momento.

–Sí, pero insisto y quiero dejar en claro que estoy contento por haber ganado esta última batalla. estar bien, entrenar, sentir que podía volver a jugar. Quizá no tuve el espacio y preferí irme ahora.

–Sorprende que si estabas recuperado hayas decidido dejar.

–Quizá la sorpresa vino porque no dejé cuando se dieron las seguidillas de lesiones. Pero lo más importante para mí era llegar bien tanto para el clásico como para la definición de la Libertadores. De hecho fui al banco en el clásico y estuve concentrado para la última final, pero me quedé afuera... Prefiero dejar ahora sintiéndome bien, sabiendo que podría jugar tranquilamente y no retirarme por una lesión y que se transforme en una decepción, una desilusión. o desgastar la relación que tengo con
los hinchas de acá.

–¿Y si estabas bien, por qué no retirarte en Argentinos?

–Porque en definitiva no quería seguir si no había podido lograr continuidad en el juego. Me encantaría jugar en Argentinos un partido de despedida. Sería cumplir un sueño y devolverle al hincha tanto afecto, agradecerles a los dirigentes que me buscaron y me buscan. En lo que pueda ayudar al club y al Bichi Borghi, lo haré. Pero es una decisión más de vida.

–Aunque lo ibas madurando, no te conmovió hacer público el retiro.

–Fue un momento de abrirme como siempre con la gente de Cruzeiro. Soñaba volver, recuperarme y jugar con continuidad, pero jugué apenas seis partidos en siete meses. Obvio que fue un día movilizante, lleno de amigos llamando, mensajes, mails, pero no quiero que se tiña de tristeza ni de angustia. Fue una historia maravillosa y quiero que se termine así. Me caí, me levanté. Jugué, gané, me equivoqué, aprendí. el click me hizo antes de jugar con Universidad de Chile. Me desgarré y me recalenté. Me tomé una tarde para pensarlo y decidí darme la última chance.

–Y ahora te espera el paraavalanchas de la Selección.

–La verdad, hace rato que estoy ahí, en el paraavalanchas. No es que es una decisión tomada con dos días.

–Por los puntos, como ex debutás nada menos que contra Brasil.

–Es el partido que siempre querés jugar. Y ganar. encima es un clásico que llega otra vez, como en la clasificatoria 2005, en momentos determinantes. Ojalá que ganemos y ya estemos casi adentro. Además, para poder cargar a todos acá, je. Seguro que lo veré con algunos brasileños, apuestas incluidas. Pero no tengo miedo con la clasificación. Argentina tiene equipo de sobra y vamos a estar en Sudáfrica. De alguna manera, iremos al Mundial.

–¿No tenías esperanzas reales de volver a la Selección?

–(Interrumpe) sinceramente desde un tiempo largo a esta parte me transformé en hincha, sólo en eso. No tener continuidad te aleja. Más allá de los sueños, uno tiene que ser realista con su realidad. Siempre estaré apoyando y peleándome por quienes defienden los colores. Los que se tienen que jugar batallas por la clasificación. Yo estuve adentro y sé lo que significa cuando los de afuera hablan.

–¿Qué fotos damos: campeón Juvenil o capitán en la Mayor?

–Yo elijo las dos. Capitán levantando la Copa en Qatar y con la cinta en el Mundial 2006. Y me quedo con esta sensación de alegría, de emoción, de adrenalina, de garra de darlo siempre todo. Mi físico debe haber pagado por haber jugado con tantos dolores y ese esfuerzo por estar en la Selección. Me quedo con la identificación que no se compra ni se vende en los quioscos. me pasó en Argentinos, en River, con la Selección. En cualquier lado que voy de la Argentina soy querido y respetado. Eso no tiene precio.

–¿Por qué creés que se dio esta identificación tan fuerte?

–Fueron 11 años con la Selección y todo el mundo sabe cómo me entregaba. Cada paso en mi carrera profesional, en vez de ir a lugares o a un fútbol en los que las elecciones eran más personales, siempre importó más estar cerca de la Selección. Tratar de jugar ligas importantes, enfrentar a los mejores.

– ¿Por ejemplo?

–En el PSG francés me fue bárbaro. Ganamos la copa de Francia, segundos en la liga y el equipo nunca perdió estando yo en cancha. Todo perfecto, pero por jugar en la Selección no terminé arreglando para continuar.

–¿Qué te quedó por hacer en el fútbol?

–Es muy simple. Cambiaría los títulos por ser campeón con la Mayor. Nos quedamos muy cerquita con el 2006, estaba muy ilusionado y esa es la meta importante, el sueño que no pude cumplir. Creo que gané como 13, 14 títulos, la Libertadores, la Champions, jugué en las ligas más importantes del mundo, estuve en un club como el Barcelona, viví una experiencia a los 19 en la Juventus, aquel River espectacular... cambiaría todo por ser campeón mundial con la Argentina.

–¿Cuál fue el mejor Sorin jugador?

–Por suerte, tuve bastante regularidad, muy necesaria para mantenerse en la Selección. No hay otra, nadie te regala el puesto. Y elijo al River aquel del 96, el de Cruzerio en el 2000, el.... ¿Ya empiezo a elegir muchos, no? el de la selección general, el de París.

–¿Quién no puede faltar en el partido despedida?

–Empezando por la categoría 76 de Argentinos. Pasando por Hernán Díaz, el Loco Berti, Astrada, Burgos... y todos con los que jugué y me quieren.

No se le escapa ni un verbo en presente. Horas atrás aún era un jugador, pero ya habla
como ex. A los 33 años se sacó una mochila que él jura no le pesaba y enfoca su energía en ser feliz. Esquiva ser impulsivo y se tomará un tiempo en Brasil para decidir por dónde irá su futuro (Cruzeiro le ofreció continuar ligado al club). Tendrá más tiempo para su hobbie por la escritura, para disfrutar de sus amigos "mineiros", de vivir intensamente sus primeros meses como padre sintiendo que él dejó el fútbol antes de que el fútbol lo dejara a él.

Fonte: Olé