Camisa do Cruzeiro é no

Camisa do Cruzeiro é no
Modelos 2009 e anos anteriores

"Claro que volto!! Claro que fico!! Com a alegria e a emoção de estar outra vez na nossa segunda casa!"

Sorín

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ídolo Sorín é homenageado pela torcida celeste

Torcedores estiveram na porta da residência do ídolo argentino na noite desta quinta-feira

A torcida cumpriu a promessa e fez a sua parte. Cerca de 70 cruzeirenses foram até a porta da residência do argentino Sorín, nessa quinta-feira, para pedir a volta do ídolo aos gramados. A concentração começou às 20h, na Praça da Assembléia, região centro-sul de Belo Horizonte.

Por volta das 20h15, os fãs desceram à pé até o prédio do ex-jogador, cantando músicas de incentivo a Sorín e pedindo o retorno do atleta, que despediu-se do futebol na última terça-feira.

Sorín desceu até a portaria do prédio, acompanhado por sua esposa, Sol, e pela filha de colo, Elizabeta, para tirar fotos com os fãs e distribuir autógrafos. Mesmo feliz com o apoio dos torcedores, o argentino disse que a decisão de encerrar a carreira é irreversível.

Alheios às palavras do ídolo, os torcedores se entusiasmaram com o carinho do ex-lateral. “Infelizmente, pelo que ele nos disse, ele está decidido. Não vai voltar aos gramados. Mas, para mim, ele é o maior ídolo do Cruzeiro mesmo assim”, disse o técnico em informática Felipe de Souza Paulo.

[Para o estudante Thiago Oliveira Maia, o argentino ficará marcado na história do clube. “O objetivo inicial da manifestação era fazer o Sorín voltar. Infelizmente, ele não vai voltar a jogar mesmo. Mas, mesmo assim, a homenagem valeu a pena”.


Fonte: Superesportes

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Por Gil Campos

Pequeno, cabeludo, marrento, com nome de remédio e, pior de tudo, argentino.

Pensei cá com os meus botões: que roubada!

É esse o jogador que foram buscar para vestir a camisa do grande Nonato?

Em seus primeiros jogos a minha impressão só foi se reforçando.

O argentino não se achava em campo, e tinha uma dificuldade muito grande em se adaptar ao nosso esquema de jogo.

Pois Sorín cresceu, deixou de lado a marra, e hoje nem lembro direito o nome do remédio.

Continuou cabeludo. E argentino, é claro. Mas ninguém é perfeito, não é mesmo?

Ele não precisou se adaptar ao nosso esquema. Por fim, nosso esquema de jogo é que se adaptou a ele, e foi criada uma engenharia tática para cobrir a polivalência do nosso lateral.

Sorín ganhou partidas, ganhou títulos, mas acima de tudo, ganhou o respeito e a admiração da torcida mais exigente do Brasil.

Sua entrega, sua raça e o respeito ao Manto Azul fizeram com que à ele fosse destinado um lugar de honra no glorioso panteão azul celeste.

Só queria te dizer uma coisa, Sorín: Esteja certo de que agora em diante você não será somente mais um simples ex-jogador de futebol.

Você se tornará uma lenda eterna para toda uma nação. A NAÇÃO AZUL!

Gil Campos, fã do Nonato.

Carta de Zezé Perrella sobre o ídolo Sorín

“Os grandes craques, os gênios da bola deveriam ser eternos nos gramados”. A frase, tantas vezes dita no mundo do futebol, retrata com fidelidade o sentimento de quem ama este esporte. Mas apesar de sabermos que o dia de parar é inevitável para todos, não nos acostumamos com a idéia de ver esses artistas deixarem a cena. Quando o momento chega fica um enorme vazio. Essa é a lei do tempo, da existência do ser humano, e só nos resta agradecer. Foi assim com dezenas de gigantes que defenderam a camisa estrelada: Tostão, Natal, Dirceu Lopes, Piazza, Raul e tantos outros. É por isso que, aqui, no Cruzeiro, são chamados de “Ídolos Eternos”. A esta galeria histórica chega agora uma grande reforço, Sorín.

Desde a sua primeira passagem pelo clube, este argentino de Buenos Aires soube cativar o carinho e conquistar o respeito de cada um dos cruzeirenses. Jogando com uma raça exemplar, uma determinação invejável, uma obstinação pela vitória incomum, Juampi se tornou um símbolo de amor ao clube. Suas palavras no anúncio de despedida foram fidedignas ao que sempre fez nos gramados: “Sou um homem feliz. Foram muitos anos no futebol e vou deixar essa carreira sabendo que sempre que vesti a camisa deixei alma, deixei sangue”.

Felizes foram também os clubes e suas torcidas que puderam ter a honra de ver Sorín suando seus uniformes. Desde o começo no Argentino Juniors, passando pela Juventus da Itália, River Plate da Argentina, Lázio também da Itália, Barcelona da Espanha, Paris Saint-Germain da França, Villareal da Espanha, Hamburgo da Alemanha e, claro, no Cruzeiro, Juan Pablo desfilou um talento de encher os olhos de várias platéias.

Em 2008 Sorín voltou ao Cruzeiro para o seu último ato. Infelizmente, lutando contra uma contusão no joelho que o deixara quase dois anos sem uma seqüência de jogos, ele ainda acreditava que poderia ser o mesmo guerreiro em campo. Foram meses de tratamento, treinos e preparação na esperança de voltar a ser o mágico lateral que surpreendia os adversários com jogadas tiradas sabe-se lá de que cartola. Sorín apostou que ainda realizaria seu derradeiro sonho: encerrar a carreira no Cruzeiro, seu clube de coração.

Todos os esforços foram feitos nesse sentido. Não faltou comprometimento de ninguém dentro do Cruzeiro para ajudar Juampi a alcançar sua meta. Mais de uma centena de sessões de fisioterapia, apoio dos médicos, preparadores físicos e toda a atenção da comissão técnica para que o futebol pudesse ver novamente esse incomparável jogador atuando 90 minutos.

Sorín conseguiu se livrar da incômoda tendinite, mas outras contusões surgiram teimando em manter o craque longe da plenitude de sua forma. Assim como no boxe, o jogador deve ser um bravo, cair a cada duro golpe, mas se levantar para prosseguir enfrentando os opositores até o round final. Lutas e mais lutas são travadas nos campos até que se depara com o mais difícil oponente: o tempo. Nessa hora o lutador deve reconhecer as limitações impostas por Deus e aceitar com sabedoria que é o momento de parar. Sorín não fugiu ao combate, lutou com sua habitual vontade, mas reconheceu, agora, que chegara o indefectível instante de pendurar as chuteiras.

Nos últimos meses amadureceu essa idéia. Ao lado da companheira inseparável, a esposa Sol, foi percebendo que a vida dentro das quatro linhas estava por se encerrar, ao mesmo tempo em que adotava Belo Horizonte como sua cidade para sempre. Antes nos deu outra enorme alegria ao participar do título do Campeonato Mineiro de 2009 e da campanha na Copa Libertadores. Agora, ao se render à cobrança inexorável do tempo, o craque nos deixa ainda uma lição de dignidade. Sorín tinha mais um ano e meio de contrato com o Cruzeiro, mas ao sentir as limitações impostas as suas forças de atleta preferiu se retirar.

A você, Sorín, fica nossa enorme gratidão. Não há, para nenhum cruzeirense, como se esquecer daquela decisão da Copa Sul-Minas de 2002. A cabeça enfaixada, a vontade de permanecer em campo contrariando a lógica, a busca pelo gol e a alegria pelo título. Você foi homem, guerreiro, craque, um gigante. O mundo da bola ainda vai demorar um bom tempo para se acostumar com a idéia de que Juampi parou. Mas a grande pergunta continua: por que existe esse dia no esporte? A resposta: existe exatamente para imortalizar os craques na história do futebol.

Obrigado, Sorín!



Zezé Perrella

Presidente do Cruzeiro Esporte Clube

Mauro Beting

30.jul.2009
Vá e volte, Sorín. Como siempre

por Mauro Beting



Em campo, começava o jogo na lateral esquerda. Se a bola fosse do Cruzeiro de 2000 a 2002, ou da grande Argentina de Marcelo Bielsa no mesmo período, em segundos já estava na área rival, como se fosse centroavante, para subir de cabeça como um Yao-Ming de 1m73. Como mágica, no contragolpe rival, lá irrompria Juampi na área celeste para aliviar o perigo, para assumir a bucha, para ganhar as bolas que para ele não eram perdidas.





Prefiro dizer que Sorín atacava e Juampi defendia. Porque, por vezes, tive a impressão de ver no Mineirão ou pela TV uma mesma camisa fazer duas coisas ao mesmo tempo. Quando não fez muito mais. E não só pelo Cruzeiro. Pergunte a algum atleticano se ele respeita e admira alguém pintado de azul. A resposta é “sim”. É Sorín.





Vá além de Minais e pergunte nas gerais do Brasil: tem algum gringo que você gostaria ver não apenas jogando, mas suando por sua camisa? “Sim”. Sorín! Jogador Mercosul. Integração entre brasileiros e argentinos, cruzeirenses e atleticanos. Tão bom dentro quanto fora de campo. Daqueles que só fazem bem ao esporte e à vida. Tanto que, sabedor das más condições clínicas que não o fizeram ainda maior do que foi por estes trópicos, preferiu pendurar as imortais chuteiras a eventualmente prejudicar o Cruzeiro que tão bem defendeu – e atacou, e marcou, e correu.





Não vá embora, Sorín. Ou vá como você ia ao ataque: vá e volte ao mesmo tempo.

Grande guerreiro azul

SORÍN, grande guerreiro azul!

Toda homenagem que nós, cruzeirenses, fizermos a você estará aquém de seus méritos.

Jogador raçudo, a quem nunca faltou ALMA e carisma na defesa de nossa gloriosa camisa. Um autêntico FORA DA SÉRIE!

Sabemos que o TEMPO é para TODOS, mas nessas horas de "despedida" recusamo-nos a aceitar isso, e rogamos aos céus que preservem gênios como você, "JUAMPI".

SORÍN, tenha certeza que você está entre os maiores ícones da história do Cruzeiro, ao lado de TOSTÃO, DIRCEU LOPES, PIAZZA, RAUL, ALEX etc.

Felizmente, estrelas como você são IMORTAIS na nossa memória, nos nossos corações.

Enfim, SE pudesse lhe pedir algo, por certo o faria no sentido de que não se retirasse dos campos ainda, ou seja, que apesar dos pesares cumprisse seu contrato. Um CRAQUE como você, esteja como estiver, figura muitos furos acima da média.

Ou seja, "NÃO PARA, NÃO PARA SORÍN".

Se não se retratar, que, pelo menos, ACEITE algum outro cargo no Cruzeiro.

Enfim, continuamos a orar pela saúde, paz e felicidade SUA e de SUA FAMÍLIA.


Por J. CAMACHO

Kléber dedica gol da vitória a Sorín

Na comemoração, o Gladiador correu para as câmeras e microfones e mandou o seu recado: “É para você, Sorín! É para você, velho. Estamos juntos, irmão!”. No fim da partida, Kléber explicou que a homenagem teve a intenção de confortar o amigo, na decisão difícil de encerrar a carreira.

“A vitória é para o Sorín. Parceiro meu, ‘irmãozão’ que eu aprendi a gostar neste tempo de Cruzeiro. Ele me ligou, falou que não conversou no dia porque que saiu meio chateado, estava meio triste, mas ele disse que vai lá, cumprimentar o pessoal. Eu falei com ele que o pessoal gosta muito dele, é um cara que sempre passou coisas boas para o grupo, mesmo não jogando. Então, espero que ele volte lá para falar com o pessoal”, explicou Kléber.

Fonte: Superesportes

"Cambiaría mis títulos por la Copa del mundo"

Las primeras sensaciones de Sorin ex jugador. Su paso por las ligas más importantes, su prestigio, su capitanía en la Selección, sus 13 vueltas olímpicas... Devolvería todo por el campeonato que no pudo ser.

"No me voy triste, estoy feliz". Casi como muletilla, Juan Pablo Sorin se las ingenia para colar la frase varias veces. El último capitán de la Selección en un Mundial arrancó su vida como ex jugador cuando parecía que las lesiones quedaban atrás, aunque la decisión la venía madurando. ¿Puede estar contento alguien que deja de hacer lo que tanto quiere? ¿Y por qué no creerle? Hace un par de horas que anunció su retiro y atiende la llamada de olé en voz tan baja que sorprende.

–¿Estás bien?

–Estoy durmiendo a mi hija. Esperá que la acuesto.

Se escucha un mimo, la acuesta, le da un beso y vuelve al teléfono...

–Elisabetta será una gran contención para este momento.

–Sí, pero insisto y quiero dejar en claro que estoy contento por haber ganado esta última batalla. estar bien, entrenar, sentir que podía volver a jugar. Quizá no tuve el espacio y preferí irme ahora.

–Sorprende que si estabas recuperado hayas decidido dejar.

–Quizá la sorpresa vino porque no dejé cuando se dieron las seguidillas de lesiones. Pero lo más importante para mí era llegar bien tanto para el clásico como para la definición de la Libertadores. De hecho fui al banco en el clásico y estuve concentrado para la última final, pero me quedé afuera... Prefiero dejar ahora sintiéndome bien, sabiendo que podría jugar tranquilamente y no retirarme por una lesión y que se transforme en una decepción, una desilusión. o desgastar la relación que tengo con
los hinchas de acá.

–¿Y si estabas bien, por qué no retirarte en Argentinos?

–Porque en definitiva no quería seguir si no había podido lograr continuidad en el juego. Me encantaría jugar en Argentinos un partido de despedida. Sería cumplir un sueño y devolverle al hincha tanto afecto, agradecerles a los dirigentes que me buscaron y me buscan. En lo que pueda ayudar al club y al Bichi Borghi, lo haré. Pero es una decisión más de vida.

–Aunque lo ibas madurando, no te conmovió hacer público el retiro.

–Fue un momento de abrirme como siempre con la gente de Cruzeiro. Soñaba volver, recuperarme y jugar con continuidad, pero jugué apenas seis partidos en siete meses. Obvio que fue un día movilizante, lleno de amigos llamando, mensajes, mails, pero no quiero que se tiña de tristeza ni de angustia. Fue una historia maravillosa y quiero que se termine así. Me caí, me levanté. Jugué, gané, me equivoqué, aprendí. el click me hizo antes de jugar con Universidad de Chile. Me desgarré y me recalenté. Me tomé una tarde para pensarlo y decidí darme la última chance.

–Y ahora te espera el paraavalanchas de la Selección.

–La verdad, hace rato que estoy ahí, en el paraavalanchas. No es que es una decisión tomada con dos días.

–Por los puntos, como ex debutás nada menos que contra Brasil.

–Es el partido que siempre querés jugar. Y ganar. encima es un clásico que llega otra vez, como en la clasificatoria 2005, en momentos determinantes. Ojalá que ganemos y ya estemos casi adentro. Además, para poder cargar a todos acá, je. Seguro que lo veré con algunos brasileños, apuestas incluidas. Pero no tengo miedo con la clasificación. Argentina tiene equipo de sobra y vamos a estar en Sudáfrica. De alguna manera, iremos al Mundial.

–¿No tenías esperanzas reales de volver a la Selección?

–(Interrumpe) sinceramente desde un tiempo largo a esta parte me transformé en hincha, sólo en eso. No tener continuidad te aleja. Más allá de los sueños, uno tiene que ser realista con su realidad. Siempre estaré apoyando y peleándome por quienes defienden los colores. Los que se tienen que jugar batallas por la clasificación. Yo estuve adentro y sé lo que significa cuando los de afuera hablan.

–¿Qué fotos damos: campeón Juvenil o capitán en la Mayor?

–Yo elijo las dos. Capitán levantando la Copa en Qatar y con la cinta en el Mundial 2006. Y me quedo con esta sensación de alegría, de emoción, de adrenalina, de garra de darlo siempre todo. Mi físico debe haber pagado por haber jugado con tantos dolores y ese esfuerzo por estar en la Selección. Me quedo con la identificación que no se compra ni se vende en los quioscos. me pasó en Argentinos, en River, con la Selección. En cualquier lado que voy de la Argentina soy querido y respetado. Eso no tiene precio.

–¿Por qué creés que se dio esta identificación tan fuerte?

–Fueron 11 años con la Selección y todo el mundo sabe cómo me entregaba. Cada paso en mi carrera profesional, en vez de ir a lugares o a un fútbol en los que las elecciones eran más personales, siempre importó más estar cerca de la Selección. Tratar de jugar ligas importantes, enfrentar a los mejores.

– ¿Por ejemplo?

–En el PSG francés me fue bárbaro. Ganamos la copa de Francia, segundos en la liga y el equipo nunca perdió estando yo en cancha. Todo perfecto, pero por jugar en la Selección no terminé arreglando para continuar.

–¿Qué te quedó por hacer en el fútbol?

–Es muy simple. Cambiaría los títulos por ser campeón con la Mayor. Nos quedamos muy cerquita con el 2006, estaba muy ilusionado y esa es la meta importante, el sueño que no pude cumplir. Creo que gané como 13, 14 títulos, la Libertadores, la Champions, jugué en las ligas más importantes del mundo, estuve en un club como el Barcelona, viví una experiencia a los 19 en la Juventus, aquel River espectacular... cambiaría todo por ser campeón mundial con la Argentina.

–¿Cuál fue el mejor Sorin jugador?

–Por suerte, tuve bastante regularidad, muy necesaria para mantenerse en la Selección. No hay otra, nadie te regala el puesto. Y elijo al River aquel del 96, el de Cruzerio en el 2000, el.... ¿Ya empiezo a elegir muchos, no? el de la selección general, el de París.

–¿Quién no puede faltar en el partido despedida?

–Empezando por la categoría 76 de Argentinos. Pasando por Hernán Díaz, el Loco Berti, Astrada, Burgos... y todos con los que jugué y me quieren.

No se le escapa ni un verbo en presente. Horas atrás aún era un jugador, pero ya habla
como ex. A los 33 años se sacó una mochila que él jura no le pesaba y enfoca su energía en ser feliz. Esquiva ser impulsivo y se tomará un tiempo en Brasil para decidir por dónde irá su futuro (Cruzeiro le ofreció continuar ligado al club). Tendrá más tiempo para su hobbie por la escritura, para disfrutar de sus amigos "mineiros", de vivir intensamente sus primeros meses como padre sintiendo que él dejó el fútbol antes de que el fútbol lo dejara a él.

Fonte: Olé

¿Y después, quién?

El retiro de Juampi Sorin desempolva un tema para analizar y debatir. Desde que el enrulado lateral dejó la Selección, tras el Mundial 06, no se encontró un reemplazo de categoría: ocho futbolistas pasaron por ese puesto en la Mayor...

Dejó un surco. Un arado en la banda izquierda que no encontró una semilla que diera los mismos frutos. La era post Mundial de Alemania 2006 se topó con una zanja profunda e insembrable en ese lado del campo de juego. José Pekerman soltaba la Selección Argentina para dar paso a la era de Alfio Basile, y Juan Pablo Sorin no volvería a ir y venir por el costado zurdo del equipo.

Con el primer partido del Coco arribó Clemente Rodríguez para ocupar el puesto. El partido era un amistoso, pero nada más y nada menos que contra el Brasil de Dunga. Se perdió 3 a 0 y el ex Boca no tuvo una buena actuación. Sin cábala que dijera lo contrario, en el siguiente encuentro, contra la España de Luis Aragonés, el que se desempeñó como lateral fue Rodolfo Arruabarrena. El Vasco jugó los 90 minutos, aunque tampoco convenció. La idea de formar un seleccionado local llevó a que en un partido en Mendoza, contra Chile –que aún no contaba con la locura de Marcelo Bielsa en el banco--, Jonathan Bottinelli se hiciera cargo. Fue un aburrido 0 a 0.

Los amistosos continuaron y en Barcelona, un 5 de junio de 2007, Javier Pinola fue el dueño de la banda contra Argelia. Argentina, sufriendo, consiguió una victoria 4 a 3 que casi fue derrota histórica por su rival de menor calibre. Hasta ahí las pruebas a jugadores con recorrido en sus equipos, pero con poca experiencia en la celeste y blanca. Porque al amistoso siguiente, post Copa América de Perú 2007, donde Gabriel Heinze –conocido central corrido a carrilero-- tomó las riendas del lado zurdo del equipo, se movió a Gabriel Milito al costado y Ezequiel Garay entró de titular. Ese día- en Oslo, Argentina cayó con Noruega 2 a 1 y John Carew le propinó un baile a toda la línea defensiva que armó el Coco.

La estadística marca a Heinze como el más ligado al puesto tras la salida de Juampi. El Gringo jugó 16 encuentros entre amistosos y oficiales –tanto con Basile como con Diego Maradona--, luego de que el ex River se marchara. También por ahí se lo vio a Javier Zanetti. El Pupi, quien alguna vez se había cruzado de sector en el Inter, fue puesto por el Coco en tres ocasiones: contra Paraguay en la Copa America y por Eliminatorias ante Bolivia y Colombia. En el medio, además, se cruzan nombres como Fabián Monzón (Juegos Olímpicos de Beijing 2008) y Cristian Ansaldi (amistosos Sub 23 ante Guatemala y Catalunya), dirigidos por Sergio Batista en seleccionados menores.

La era del Diez trajo un lateral izquierdo de raza: Emiliano Papa, del fútbol local. El lateral de Vélez jugó los dos primeros amistosos contra Escocia y Francia, y el equipo de Maradona obtuvo victorias (1 a 0 y 2 a 0, respectivamente). Sin embargo, su debut oficial fue en el histórico 1-6 en La Paz. A partir de allí, la cueva de Diego marcó con línea de tres, hasta la última caída en Ecuador por 2 a 0, donde Heinze –capitán, al mejor estilo Sorin- se movió por la banda. El más grande de todos los tiempos, sabio a la hora de elegir cada letra de sus frases, lo dijo días atrás a Olé: "A Heinze lo prefiero de seis. Son puestos en los que cuesta encontrar jugadores como los tiene Brasil, que te saca 18 laterales por izquierda y 18 por derecha". ¿La pensaste, Juampi?

Fonte: Olé

Segundo jornal, Sorín deixou lacuna na Seleção

A despedida de Sorín do futebol foi muito repercutida pelos veículos de comunicação argentinos. Desde a noite de terça-feira, os principais diários esportivos do país destacaram, em reportagens de capa, o adeus de Juampi, no Cruzeiro.

Nesta quarta-feira, o diário Olé reverenciou o futebol do ex-jogador, em uma matéria sobre a carência da seleção argentina na lateral-esquerda, desde a saída de Sorín. A reportagem apurou que, desde a Copa do Mundo de 2006, quando Sorín foi titular, nenhum outro atleta conseguiu se firmar na equipe, neste setor.

Desde então, oito jogadores foram testados no setor: Clemente Rodríguez, Arruabarrena, Hasta Bottinelli, Pinola, Gaby Milito, Zanetti, Heinze e Emiliano Papa. Nenhum deles se firmou como Sorin, titular da Seleção Argentina nas Copas de 2002 e 2006.

Fonte: Superesportes

Perrella estuda jogo com portões abertos para Sorín

O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, adiantou ao Superesportes que pretende fazer uma grande festa para marcar a despedida de Sorín do futebol. O argentino encerrou a carreira e continuará vivendo em Belo Horizonte.

Perrella estuda a possibilidade de fazer um jogo de despedida no Mineirão com portões abertos. “Vamos conversar com o Sorín e estudar a melhor data, talvez uma quarta-feira em que o Cruzeiro não jogue. Por enquanto, o momento é impróprio, pois o time precisar reagir no Brasileiro. Mas com certeza vamos preparar uma festa. Quem sabe com os portões abertos?".

Adversário

Como o fim da carreira só foi anunciado por Sorín na terça-feira, Perrella não tem ideia do time que poderia enfrentar o Cruzeiro na partida festiva. “Primeiro temos que estudar as datas disponíveis. Acho mais viável um time brasileiro”.

O Argentinos Juniors, clube do coração de Sorín e onde ele iniciou a carreira, também estaria disposto a homenageá-lo com um jogo festivo.

Fonte: Superesportes

Perrella convida Sorín para coordenar futebol

Mal encerrou a carreira de jogador no Cruzeiro e Sorín, de 33 anos, já recebeu um convite do presidente Zezé Perrella para continuar no clube. Ao Superesportes, o dirigente revelou que o ex-lateral estuda uma proposta para ser o coordenador técnico, cargo deixado recentemente por Emerson Ávila.

”Fiz um convite a ele para trabalhar com a gente no futebol. Ofereci o cargo de coordenador técnico, que é aquela pessoa que trabalha junto ao elenco, que avalia as contratações, enfim, que vive o futebol do clube. Ele ainda não respondeu, até porque encerrou a carreira agora e é muito duro parar. Tenho um carinho grande por ele e o deixei à vontade”, declarou Zezé.

Caso Sorín tenha a intenção de se tornar técnico, Perrella também colocou à disposição dele o cargo de comandante do time júnior. “Ele ainda não sabe se quer trabalhar no futebol”.

Fim da carreira

Zezé Perrella garantiu que não foi pego de surpresa com a decisão do argentino de encerrar a carreira na última terça. “Ele já vinha pensando nisso, não é de agora. Por causa das contusões seguidas, ele se sentia chateado. Eu mesmo, junto com o Charles Costa (fisioterapeuta), falei com o Sorín que valia a pena tentar continuar. Ele me comunicou, mas é uma decisão que poderia ter sido tomada há dois meses”.

Quanto à queixa de Sorín sobre a falta de oportunidades no time, principalmente no clássico com o Atlético, pelo Brasileiro, e na final da Copa Libertadores, Perrella saiu em defesa de Adílson Batista. “Nos jogos mais importantes, o treinador ficou com receio por ele estar sem ritmo. Ele entendeu que havia outros jogadores em melhores condições que ele”.

Caráter

Zezé Perrella elogiou a postura do argentino de rescindir o contrato quando já não se sentia em condições corresponder ao salário recebido. “Isso mostra o caráter dele e o tanto que ele gosta do Cruzeiro. Ele tinha mais um ano e meio de contrato e poderia ficar aqui, treinando, jogando poucas partidas”.

Fonte: Superesportes

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Entrevista coletiva de Sorín na íntegra

Parte I:


Parte II:


Parte III:


Fonte: Alterosa Esporte

Tragetória e despedida





Fonte:Superesportes, TV Alterosa

"Viví momentos increíbles" - Olé

Juan Pablo Sorín se cansó de las lesiones y anunció su retiro del fútbol tras un cierre sin actividad en el Cruzeiro: "Fueron muchos años. Y tuve una carrera muy bonita. Pero voy a parar", dijo el lateral que fue capitán de la Selección y estuvo en varios clubes grandes de Europa. Queda una huella por la izquierda.

"Son 15 años de carrera. Es difícil hablar porque fueron muchos años, pero voy a parar con el fútbol. Tuve una carrera muy buena, siempre intenté dar lo mejor de mi, de entregarme". La voz, sobrecargada de angustia, que emite estas palabras en Toca da Raposa, el complejo de Cruzeiro en Belo Horizonte, es la de Juan Pablo Sorín. Sí, Juampi cuelga los botines.

Las repetidas lesiones que lo acomplejaban, fueron la principal espina que llevó al lateral de 33 años a dejar la pelotita. "Trabajé mucho. Me caí, me levanté, tuve muchas lesiones y superé la más importante, que fue la de la rodilla. Las últimas musculares no fueron tan importantes. Pero tampoco tuve la secuencia que quería", contó en rueda de prensa. Ojo, detrás también hay otros motivos: "La carrera fue muy rápida, pero creo que llegó el momento definitivo de parar. Es un momento feliz de mi vida porque estoy siendo padre", añadió.

Sorín volvió al Cruzeiro en agosto de 2008, luego de haber pasado por la institución brasileña en el 2002 y en el 2004. Además, jugó en Argentinos Juniors (donde arrancó), en River (salió campeón de la última Libertadores que consiguió el club, en 1996), en el Calcio italiano (Juventus y Lazio), en la Liga de España (Barcelona y Villarreal), en Francia (París Saint Germain) y en la Bundesliga (Hamburgo). Para la celeste y blanca participó en el Mundial Corea-Japón 2002 y Alemania 2006.

¿El futuro?: "Todavía es pronto para hablar. Quiero descansar. Tengo proyectos pero todavía no quiero dar detalles. Ahora, muchas puertas se van a abrir", se esperanza Juampi, mientras se le escapa una que otra lágrima. El lateral supo ser capitán de la Selección Argentina. Sorín, jugador culto si los hay, sabe lo que deja atrás, es consciente: "Tuve momentos increíbles".

Tres de corazones - Olé

Desde que era así de chiquito y la pisaba en Argentinos hasta esta última etapa en el Cruzeiro. Su inolvidable paso por River, su categoría desparramada por Europa. Y la camiseta de la Selección, siempre transpirada. Un lateral izquierdo que aparecía como nueve y que se metió en la piel del hincha.

Algunos chiches de JP. Y un caño divino a Ronaldinho.

Vídeo "El mejor 3 de la historia"

"Dejé el alma" - Olé

Juan Pablo Sorin se retiró del fútbol. La falta de continuidad por distintas lesiones lo fue alejando. "Ahora estoy bien y prefiero irme así, feliz", explica.

Dejo el fútbol. Fueron quince años de carrera muy linda en la que siempre dejé todo y me entregué por cada camiseta". Juan Pablo Sorin esperó, probó, pensó y decidió que éste era el momento para que el fútbol profesional pasara al recuerdo. Y si se tomó un tiempo en el silencio que el mismo se proponía cada vez que una lesión lo sacaba de las canchas, fue el reflejo de su carrera: madurar sus decisiones sin los apuros del medio. Como para poder decir que se va del mundo de la pelota "en un momento realmente muy feliz de mi vida. Soy padre".

Elizabetta, con apenas cuatro meses, no sabe cuánta contención significa para su papá que a los 33 años no hará más profesionalmente lo que tanto le apasiona y sabe hacer. La crónica del retiro anunciado se inició en octubre del 2007 cuando la tendinitis crónica en la rodilla obligó al quirófano. Desde ese momento no logró continuidad. Ni siquiera en su renacer de ídolo regresando al Cruzeiro. "Intenté todo. Trabajé y superé lesiones importantes. La realidad es que jugué apenas seis partidos en siete meses. El click se me dio cuando me lesioné antes de los octavos de final de la Libertadores. Me dije que tenía que darme la última chance. Hice pretemporada, entrené y llegué bien para el último clásico y la final de la Copa. Pero no se dio jugar y empecé a madurar la decisión. Más allá del momento, me voy feliz y bien físicamente".

Zurdo, con ida y vuelta, potente, incansable, con técnica, buen cabezazo ofensivo y capacidad para jugar con la misma versatilidad en defensa como en el medio. Su carrera hablará de una explosión en Argentinos y su imagen levantando la copa del Mundial Juvenil 95 en Qatar inaugurando la saga de vueltas olímpicas de Pekerman. Sin pelos largos ni biceps formados, una experiencia en la Juventus (jugó poco pero ganó la Champions) para llegar a la consagración en ese River superganador del 96 al 99. "Sin dudas ése fue uno de los equipos en los que más disfrute jugar", recuerda ahora desde Brasil. Lazio, Barcelona y PSG (en Francia no perdió nunca en cancha), Villarreal, Hamburgo: sí, jugó en cuatro ligas europeas. Aunque, en definitiva, con la camiseta con la que supo identificarse como pocos fue la de Argentina. El fracaso mundialista 02 no lo volteó y antes de que Bielsa se quedara sin energías, se transformó en el "símbolo" del equipo. Con el ADN de Pekerman en la piel, pasó a ser el capitán. Brillos en el Villarreal español (con semi de Champions incluida) para llegar a Alemania 2006 ilusionado con una sueño que pudo ser. Quiso pelearla en el Hamburgo alemán, pero llegaría la primera lesión que le impediría mantener regularidad. "No me puedo quejar, el problema fue a los 31", dice alejándose de los rencores. Jugó, ganó, escribió, publicó un libro a beneficio de escuelas rurales, se peleó en la cancha con Verón, se quedó con sabor a poco en algunos clubes pero nadie podrá negarlo: siempre dejó el alma.

En Alemania 06: fue el capitán de Román, Messi, Tevez, Crespo, Masche y Ayala...

Nossa homenagem ao ídolo em sua despedida



DEIXEM MENSAGENS A NOSSO ETERNO ÍDOLO


Viva o Super Sorín!!!

Fotos da carreira de Sorín

Algumas fotos do eterno ídolo CRUZEIRENSE

VIVA O SUPER SORÍN!!!

Áudio completo da despedida de Sorín

Fotos de Sorín no Cruzeiro



Fotos: Euler Junior, Jorge Gontijo, Juarez Rodrigues, Paulo Filgueiras, Sidney Lopes, Beto Novaes e Auremar de Castro
Fonte: Superesportes

Fotos da despedida de Sorín



Fotos: Gilmar Laignier/Portal Uai e Emmanuel Pinheiro/EM/D. A Press
Fonte: Superesportes

Sorín: números da 3ª passagem pelo Cruzeiro

Muitas contusões e seis atuações discretas. Assim pode ser resumida a terceira passagem de Sorín pelo Cruzeiro, encerrada nesta terça-feira.

O argentino voltou ao clube em setembro do ano passado para se tratar de uma tendinite crônica no joelho direito. O problema foi totalmente sanado e, em janeiro, ele iniciou a pré-temporada com companheiros. No entanto, a retomada à carga normal de exercícios após longa inatividade gerou contusões musculares nos meses de março, maio e junho. Uma inflamação no pé direito ainda o tirou do Torneio de Verão, em janeiro.

Nos sete meses de 2009, Sorín foi escalado por Adílson Batista em seis jogos, sendo cinco como titular e um como suplente. A única partida inteira foi diante do Universitário de Sucre, da Bolívia, pela primeira fase da Copa Libertadores. O lateral não marcou nenhum e recebeu dois cartões amarelos.

De positivo nesse semestre, só a conquista do Campeonato Mineiro, torneio em que Sorín jogou quatro vezes. Na Copa Libertadores, ele só atuou contra o Sucre e se frustrou por ter sido preterido por Adílson até do banco na final. A única partida pelo Brasileiro foi contra o Palmeiras, no Palestra Itália, quando se contundiu. Foi a última partida oficial no clube.

O mais caro da história

Sorín chegou em 2000 como a maior contratação de todos os tempos do Cruzeiro. O clube e o parceiro HMTF pagaram ao River Plate US$ 5,08 milhões por 100% dos direitos econômicos. Na primeira passagem, ele fez 17 gols em 111 partidas e conquistou uma Copa do Brasil e duas Sul-Minas.

Depois de ser emprestado a Lazio, Barcelona e Paris Saint-Germain, Sorín cumpriu a promessa de retornar ao Cruzeiro no segundo semestre de 2004. No curto período, marcou um gol e fez nove jogos, até ser vendido ao Villarreal.

O último clube na Europa foi o Hamburgo da Alemanha. (UAI)

NÚMEROS DESSA 3ª PASSAGEM:

JOGOS: 6

5 como titular e 1 como suplente
4 partidas no Mineiro, 1 na Libertadores e 1 no Brasileiro
2 cartões amarelos
0 gol

DEPARTAMENTO MÉDICO:

Janeiro:
Inflamação no pé direito

Março:
Lesão na panturrilha esquerda

Maio:
Estiramento na coxa direita

Junho:
Estiramento na coxa direita

OS JOGOS:

CRUZEIRO 4 X 1 ITUIUTABA
Motivo: sétima rodada do Campeonato Mineiro
Data: 01/03/2009 (domingo)
Começou como titular e foi substituído por Bernardo

CRUZEIRO 0 X 0 TUPI
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 08/03/2009 (domingo)
Começou como titular e foi substituído por Fernandinho

AMÉRICA-MG 0 X 0 CRUZEIRO
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 15/03/2009 (domingo)
Começou como titular e foi substituído por Camilo

CRUZEIRO 2 X 0 UNIVERSITÁRIO SUCRE
Motivo: quarta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores
Data: 18/03/2009 (quarta-feira)
Jogou os 90 minutos

ATLÉTICO-MG 1 X 1 CRUZEIRO
Motivo: jogo de volta da final do Campeonato Mineiro
Data: 03/05/2009 (domingo)
Começou na reserva e substituiu Fabrício

PALMEIRAS 3 X 1 CRUZEIRO
Motivo: sexta rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 14/06/2009 (domingo)
Começou como titular e foi substituído por Jonathan

OS NÚMEROS GERAIS DE SORÍN NO CRUZEIRO

2000 e 2002
111 e 17 gols
Títulos:
Copa do Brasil (2000)
Copa Sul-Minas (2001/2002)

2004
nove e 1 um gol

2008 e 2009
seis jogos e 0 gol
Títulos:
Campeonato Mineiro (2009)

Fonte: Superesportes

Se retiró Sorín

El capitán de la selección argentina en el último Mundial dejó el fútbol; "Siempre di lo mejor de mí", dijo, quien, en los últimos meses, jugó para Cruzeiro, de Brasil, y padeció constantes lesiones.


SAN PABLO (ANSA) - Juan Pablo Sorín anunció esta noche su retiro del fútbol a los 33 años de edad.

El marcador lateral de Cruzeiro apenas jugó seis partidos en siete meses debido a las recurrentes lesiones.

"Voy a parar luego de 15 años de carrera, una carrera muy linda, que disfruté mucho y siempre di lo mejor de mí", dijo Sorín en una conferencia de prensa en Belo Horizonte.

Sorín fue el capitán de la selección argentina en el Mundial de Alemania 2006 y también formó parte del plantel argentino en Corea-Japón 2002. Jugó en Argentinos Juniors, River, Juventus, Villarreal y París Saint Germain.

Juampi Sorin le dice adiós al fútbol

El lateral de 33 años, que jugó dos Mundiales con la Selección, anunció su retiro debido a las reiteradas lesiones que sufrió en los últimos tiempos. "Mi carrera fue muy rápida, pero creo que llegó el momento definitivo de parar", dijo el argentino que en la última temporada jugó para el Cruzeiro de Brasil.


Ya estaba más afuera que adentro de las canchas de fútbol. Pero hoy fue el día en el que Juan Pablo Sorin le puso fin a su carrera como futbolista profesional. Desde Brasil, en el campo donde entrena Cruzeiro, su equipo, anunció que no jugará más debido a una lesión rebelde que lo tiene maltrecho desde hace un buen tiempo.

"Son 15 años de carrera, es difícil hablar porque fueron muchos años, pero voy a parar con el fútbol. Tuve una carrera muy buena, siempre intenté dar lo mejor de mi, de entregarme", aseguró Juampi en una rueda de prensa en Toca de Raposa, complejo de prácticas del Cruzeiro en Belo Horizonte. Además, anunció que está por ser padre.

El lateral de 33 años jugó apenas seis partidos en los últimos siete meses y viene de una operación en la rodilla que le impidió desempeñarse con normalidad en los últimos años. Cruzeiro, el equipo que lo adoptó como uno de sus ídolos tras su gran paso entre 2002 y 2004 lo vio por última vez en las canchas.

Sorín jugó dos Mundiales con la Selección Argentina (Corea-Japón 2002 y Alemania 2006) y jugó en varios grandes del fútbol europeo. Surgió de las inferiores de Argentinos Juniors y luego pasó por River, donde conquistó cuatro torneos locales, una Copa Libertadores y una Supercopa. En Europa defendió los colores de Juventus, Lazio, Barcelona, Villarreal, Paris Saint Germain y Hambrugo.

Argentinos repercutem adeus de Sorín



O adeus de Sorín ao Cruzeiro e ao futebol mereceu grande destaque na noite desta terça-feira nos principais portais de notícias argentinos. O site do jornal esportivo Olé estampou na manchete principal: “Este é o momento”.

O jornal Clarín também colocou foto de Sorín na primeira página: “Juampi diz adeus ao futebol” foi a manchete. O La Nación destacou: “Se retirou Sorín”. Essa também foi a manchete do portal Infobae. Todas as matérias trazem as últimas declarações de Sorín como jogador e fazem um histórico dos 15 anos de carreira do lateral, que incluiu duas Copas do Mundo e 14 conquistas.

Ídolo Sorín quer despedida no Mineirão

Sorín anunciou sua despedida do Cruzeiro e do futebol nesta terça-feira, mas prometeu que haverá mais um encontro com os torcedores. Ele planeja um jogo festivo no Mineirão num momento mais adequado, tão logo o time reaja no Campeonato Brasileiro.

”Tenho que falar com o presidente. Vamos conversar para saber tudo direitinho. Mas não tem pressa. O mais importante agora é que o time vença e saia dessa zona feia, que o Cruzeiro não merece. Confio nesse grupo. Gostaria de ter uma festa. A minha passagem aqui foi de uma felicidade incrível. Gostaria de sair daqui com a torcida, com uma coisa legal”, prometeu.

Sorín dá adeus ao Cruzeiro e ao futebol

Aos 33 anos, o argentino Juan Pablo Sorín, ídolo do Cruzeiro, decidiu nesta terça-feira, 28 de julho, encerrar a sua carreira no futebol. Depois de uma reunião com a diretoria, no qual rescindiu o seu contrato, ele concedeu uma entrevista com lágrimas nos olhos e fez o anúncio mais duro de sua vida.

A decisão foi motivada principalmente pelas seguidas contusões que o atrapalharam nessa nova passagem pelo Cruzeiro e também pela falta de oportunidades com o técnico Adílson Batista. Ter ficado fora do último clássico com o Atlético, pelo Campeonato Brasileiro, e da final da Copa Libertadores, contra o Estudiantes, foram a gota d’água.

”A decisão não tem a ver com cabeça quente. Venho pensando em parar há um tempo, desde a lesão que tive antes do jogo com Universidad de Chile. Vim para ganhar a Libertadores, mas jogando. E depois daquele jogo fiquei muito chateado. Prometi lutar até o fim. Voltei, machuquei de novo contra o Palmeiras. Batalhei muito, trabalhei muito e cheguei bem para o clássico, para a final da Libertadores. Mas não tive espaço”, lamentou.

No momento, Sorín se via em condições de ajudar o Cruzeiro no Brasileirão. Mas a falta de oportunidades fez com que ele adiantasse o fim de sua trajetória no esporte. “Cheguei bem para a final da Copa Libertadores, estava à disposição. Estava esperando a minha chance, não chegou, não tive espaço. Mas não vou ficar criticando ninguém”, disse, referindo-se a Adílson.

O ídolo cruzeirense admitiu que não se sentia confortável no clube sem jogar e recebendo salários. “Trabalhei muito, caí, levantei, tive muitas lesões, superei a mais importante que foi a do joelho. Tive lesões musculares que não eram importantes, mas não tive a sequência que queria. Fiz seis jogos em seis meses e não estou orgulhoso desses números. Abri mão de tudo para vir, para encerrar a carreira aqui, até do lado econômico, o contrato, os direitos federativos. Eu não me senti bem em ficar aqui cobrando o dinheiro”.

Apesar dessa frustração, Sorín lembrou que deixa o esporte como vitorioso. “Foi uma carreira muito bonita, muita gostosa, curti muito. Fui capitão da seleção, disputei duas Copas do Mundo, fui campeão mundial sub-20. Tentei dar sempre o melhor de mim, me entregar. Vivi momentos incríveis com essa camisa (do Cruzeiro), com a da Argentina, do River, Argentinos Juniors, Villarreal, Paris Saint-Germain. A carreira foi muito rápida, bonita, mas chegou o momento”.

Lágrimas

Sorín interrompeu a entrevista durante vários momentos. A voz embargada o impedia de prosseguir. Ele também chorou ao falar do amor pelo Cruzeiro, pelos cruzeirenses e por Minas. ”Agradeço primeiramente ao Cruzeiro, ao pessoal na rua, à torcida maravilhosa pela paixão, pelo carinho, pela força, pela energia. Sou cruzeirense já. Vou ficar aqui com minha família. Quero agradecer os amigos de BH, que tiveram muito a ver com a nossa volta, gente que vamos amar para o resto da vida”, declarou-se.

Gracias Cruzeiro!

Juan Pablo Sorín demonstrou ainda muita gratidão a todos do Cruzeiro, do presidente Zezé Perrella, que apostou em sua volta, até os funcionários mais humildes. “O presidente abriu as portas para a minha recuperação e hoje posso sair treinando bem. Superei essas lesões, esse momento, e poderia estar jogando tranqüilamente. Vou abrir as portas para o futuro. Mas a minha ligação com o Cruzeiro vai ser eterna. Obrigado também ao departamento médico e esse grupo maravilhoso de jogadores. Confio no grupo”.

”Saio não como eu sonhava, com uma sequência de jogos para ir ao Mundial, que era minha ambição, mas saio como entrei, deixando coração sempre. A minha palavra é sempre verdade”, concluiu Sorín, autor de 18 gols em 126 jogos pelo clube. Em três passagens, ele conquistou quatro títulos.

Sorín anuncia despedida



Ídolo Sorín anuncia despedida do futebol

Da Toca II

João Marcos Dias

O lateral-esquerdo Sorín convocou entrevista coletiva na tarde desta terça-feira e anunciou a aposentadoria como atleta de futebol, aos 33 anos de idade. Emocionado, o ídolo celeste fez uma retrospectiva da carreira e se disse feliz por encerrá-la no Clube que ama.

"O motivo dessa coletiva é simples. Eu vou parar com o futebol. São 15 anos de carreira, uma carreira muito bonita, muito gostosa, que eu curti muito e tentei sempre dar o melhor de mim, me entregar. Vivi momentos incríveis com essa camisa, assim como a camisa da seleção Argentina, do River Plate, do Argentinos Juniors, do Villarreal, do Paris Saint-Germain. A carreira foi muito rápida, mas acho que chegou o momento de parar bem. É um momento feliz da minha vida, porque estou sendo pai", afirmou de início.

O ídolo celeste disse que a terceira passagem pela Toca da Raposa não foi como gostaria. Após se curar de uma lesão grave no joelho direito, Sorín sofreu com estiramentos musculares este ano e atuou em apenas seis dos 46 jogos do time em 2009.

"Trabalhei muito, caí, levantei, tive muitas lesões e superei a mais importante, que foi a do joelho. As últimas foram musculares, nenhuma importante. Mas também não tive a sequência que queria. Joguei seis jogos em sete meses. É muito pouco, não estou orgulhoso desses números. Abri mão de tudo para vir para o Cruzeiro e encerrar minha carreira aqui", disse.

A ideia de se retirar do futebol começou a amadurecer em 4 de maio, quando Sorín sofreu um estiramento muscular na coxa direita, em treino na Toca da Raposa II. Três dias depois, o Cruzeiro enfrentaria o Universidade de Chile, em Santiago, pelas oitavas-de-final da Copa Santander Libertadores. Foi um duro golpe para quem sonhava alto.

"A decisão é ciente, não tem a ver com uma coisa de cabeça quente. Eu venho pensando em parar há um tempo, desde a lesão que tive antes do jogo contra a Universidad de Chile. Voltei para ganhar a Libertadores, mas jogando. Fiquei muito chateado e me prometi lutar. Lutei até o fim. Voltei e machuquei contra o Palmeiras. Falei que ia estar bem para a final da Libertadores, a gente ia chegar. Cheguei bem, não me arrependi de nada", contou.

Além de ter ficado fora da final da Copa Santander Libertadores, Sorín lamentou não ter tudo a chance de enfrentar o rival Atlético-MG no dia 12 de julho. Em depoimento comovente, o argentino diz que deixará como legado a grande entrega que tinha em campo.

"Queria jogar contra o Atlético-MG, um clássico incrível. Passei por muitos clássicos no mundo, França, Argentina, Itália. Mas um Cruzeiro x Atlético-MG tem sabor especial. Agradeço ao pessoal do outro lado até pelo respeito. Voltei para isso. O clássico, a final das Libertadores, que tinha a ilusão de jogar. Não tive o espaço e agora também não quero forçar nenhuma situação. Sou um homem feliz. Foram muitos anos no futebol e vou deixar essa carreira sabendo que sempre que vesti a camisa deixei alma, deixei sangue", afirmou.

Desde que foi apresentado pela primeira vez como jogador do Cruzeiro, em 2000, Sorín construiu uma relação especial com o Cruzeiro e Belo Horizonte. Foi na capital mineira que a esposa Sol deu à luz Elisabetta, a primeira filha do casal, no último dia 31 de março. Tanto que a família não retornará a Buenos Aires por ora.

"Agradeço primeiramente ao Cruzeiro, o pessoal na rua, essa torcida maravilhosa pela relação, o carinho, a força, o sustento, a força, a energia. Eu sou cruzeirense já, além de argentino-mineiro como falava. Vou ficar morando aqui com a minha família, minha filha todo mundo sabe que nasceu aqui", relatou.

Sorín dedicou um agradecimento especial para o presidente celeste, Zezé Perrella, que disponibilizou a estrutura do Centro Avançado de Reabilitação Esportiva (CARE) para que ele se curasse da séria lesão no joelho direito, sofrida no Hamburgo, da Alemanha. Já houve um diálogo para que a relação entre Sorín e Cruzeiro se estenda.

"Agradeço fundamentalmente ao presidente, que abriu as portas para a minha recuperação, para que hoje pelo menos possa sair desse Clube treinando bem, olhando todo mundo nos olhos e sabendo que superei essa lesão, esse momento de dificuldade. O presidente também abriu as portas para o futuro, já fez alguma proposta que eu falei para segurar um pouco. Prefiro pensar", comentou.

Mesmo que formalmente não venha a ter vínculo com o Cruzeiro, Sorín jamais deixará de ter no peito as cinco estrelas que distinguem o Clube.

"Minha ligação com o Cruzeiro vai ser eterna. Encontrei o amor aqui, me adotaram e adotei a cidade e o pessoal de Minas Gerais como talvez nunca esperava. Prefiro ficar com essa sensação de emoção, alegria, raça, que me deram o futebol e tantos anos de carreira. Jogar duas Copas do Mundo, ganhar o Mundial Sub-20 como capitão, ser o capitão da Argentina. Foram muitas coisas boas. Por sorte, muito mais boas que ruins", disse.

Juan Pablo Sorín disputou 126 jogos e marcou 18 gols pelo Cruzeiro. Conquistou a Copa do Brasil 2000, o bicampeonato da Copa Sul-Minas em 2001 e 2002 e o Campeonato Mineiro 2009. Nas três passagens, de 2000 a 2002, em 2004 e de 2008 a 2009, o argentino cativou os torcedores pela maneira com que envergou a camisa celeste e tornou-se um dos maiores ídolos do Clube.

Veja a ficha de Sorín

Nome completo: Juan Pablo Sorín
Posição: Lateral-esquerdo
Data Nascimento: 05/05/1976
Naturalidade: Buenos Aires-ARG
Altura: 1.73 m
Peso: 67 kg
Jogos: 126
Gols: 18
Carreira: Argentinos Juniors-ARG (1984-1995); Juventus-ITA (1995-1996); River Plate-ARG (1996-1999); Cruzeiro (2000-2002); Lazio-ITA (2002-2003); Barcelona-ESP (2003); Paris Saint-Germain-FRA (2003-2004); Cruzeiro (2004); Villarreal-ESP (2004-2006); Hamburgo-ALE (2006-2008); Cruzeiro (09/2008 - 2009)
Estreia no Cruzeiro: Cruzeiro 1 x 1 Juventude, em 12/2/2000, em Caxias do Sul, pela Copa Sul Minas
Títulos: Liga dos Campeões da Europa 1995; Libertadores da América 1996; Torneio Apertura 1996; Supercopa 1997; Torneio Apertura 1997; Torneio Clausura 1997; Torneio Apertura 1999; Copa do Brasil 2000; Copa Sul Minas 2001; Copa Sul Minas 2002; Copa da França 2003/2004; Vice-campeão Campeonato Francês 2003/2004; Campeonato Mineiro 2009
Feitos: Bola de Prata Revista Placar 2000; Melhor lateral-esquerdo das Américas 2000/01 (Jornal El País-URU)
Seleção Argentina: 76 jogos e 11 gols, entre 1995 e 2006. Disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2006
Títulos Seleção Argentina: Jogos Pan-Americanos 1995; Campeonato Mundial de Juniores 1995; Vice-campeão Copa América 2004 (Peru)