Camisa do Cruzeiro é no

Camisa do Cruzeiro é no
Modelos 2009 e anos anteriores

"Claro que volto!! Claro que fico!! Com a alegria e a emoção de estar outra vez na nossa segunda casa!"

Sorín

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Se retiró el gran lateral

Sorin recibió un merecido homenaje en el Mineirao ante 64.000 brasileños que fueron a decirle adiós a uno de sus ídolos.



uan Pablo Sorin le dijo adiós al jugador. A los 33 años, eligió dejar el fútbol antes de que el fútbol lo dejara a él. Y se fue feliz. Rodeado por los amigos que fue haciendo a lo largo de estos 15 años de carrera. Contenido por el amor de su mujer, Sol, y de su hijita, Elizabetta. La despedida fue allí, en Belo Horizonte, donde consiguió tres copas en su primera etapa y donde los torcedores del Cruzeiro lo adoptaron como ídolo. Por eso ayer unos ¡64.000 brasileños! canjearon una entrada por un alimento no perecedero para estar en el Mineirao para despedirlo.

Gran emoción transmitió Sorin en esas palabras que le dirigió a la torcida antes del partido. Ahí fue cuando se escuchó la primera ovación para el lateral-volante izquierdo. Luego, el grupo Skank (una banda muy popular en Brasil) apareció en escena para que la fiesta fuera levantando temperatura. Y, antes del plato principal, hubo un picadito en el que se lucieron Raí, Sócrates, Francescoli, Rincón, Salas, Defederico y muchos futbolistas reconocidos. Vinieron los himnos, los fuegos artificiales y el show (o no tanto, porque podrían haberse divertido un poquito más). Juampi arrancó con la camiseta del Cruzeiro, de delantero, con las libertades que sólo él podía tomarse en este día histórico. Tan histórico que el chileno Peric, en medio del encuentro, tomó su camarita digital para dejar esa imagen como recuerdo único. Para el segundo tiempo Juampi salió a la cancha con la casaca del Bicho, a modo de agradecimiento al club que lo formó como jugador. Al menos le regaló esos diez minutos a la gente de la Paternal que tanto cariño siente por Juampi.

Sorin ya se convirtió en un ex jugador. Pero el fútbol siempre lo recordará por lo que él tanto le dio.

Fonte: Olé

Festa na despedida de Sorín

Cruzeiro vence por 2 a 1 o Argentino Juniors, com ídolo vestindo as camisas dos dois clubes

Em uma noite especial, de despedida, o argentino Juan Pablo Sorín se aposentou do futebol e deu adeus à torcida cruzeirense em grande estilo. Uma grande festa foi feita para o jogador, que viu o time celeste ganhar mais uma , desta vez em cima do Argentino Juniors.

Antes do jogo foram tocados os hinos nacionais de Argentina e Brasil, nesta ordem. Isso mesmo: o hino Argentino foi o primeiro a tocar no Mineirão, tudo para homenagear o ídolo, Sorín.

O técnico Adilson Baptista escalou o que tinha de melhor para a partida contra o Argentino Juniors. Sorín levava no braço a faixa de capitão da equipe que defendeu por tantos anos, e da qual se tornou ídolo. A equipe titular do Cruzeiro, que disputa uma vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, estava presente em campo para, pela última vez, prestigiar e vestir a camisa azul junto do argentino ídolo.

A noite que também consagrava o goleiro Fábio, completando 300 jogos com a camisa cruzeirense, teve show da banda Skank e preliminar entre estrelas do futebol nacional e internacional. Entretanto, ela só ficou completa quando o árbitro Cleisson Veloso Pereira apitou o início do jogo.

O Cruzeiro começou o primeiro tempo jogando bem e a cada bola que o argentino Sorín recebia, a torcida celeste gritava eufórica, para homenagear o ídolo. E quem pensava que o Argentino Juniors viria ao Mineirão apenas para ser um figurante, se enganou. Os hermanos corriam muito e disputavam de igual para igual as jogadas com a equipe do Cruzeiro. Fábio era muito acionado e com apenas 15 minutos de jogo os argentinos tiveram ótimas oportunidades.

Aos 17 minutos, a primeira grande chance. O Cruzeiro quase chegou ao gol com Fernandinho . Após falta forte em Welington Paulista, na entrada da área, Fernandinho cobrou com muita categoria na trave do goleiro Peric. Por muito pouco a torcida celeste não comemorou o gol.

Sorín também tentava ajudar o time a marcar o primeiro gol. A vontade era tanta que ele abandonou a lateral esquerda e se arriscou muito na área do argentino Juniors, tentando atuar como um verdadeiro atacante.

O jogo seguia e as substituições marcavam a partida. Até o fim do primeiro tempo, o técnico Adilson Baptista fez seis alterações.


Na volta do intervalo, mais modificações. A mais inusitada foi do próprio Sorín, que tirou a camisa do Cruzeiro e vestiu o uniforme do argentino Juniors. E do lado contrário, Sorín viu, aos 7 minutos, a torcida cruzeirense comemorar o primeiro gol da festa. Após lançamento em profundidade, Bernardo recebeu na área e chutou no canto esquerdo do goleiro Peric. Alegria do todos no estádio, inculive de Sorín, que comemorou junto da equipe celeste.

Quem não esperava mais surpresas, ficou de queixo caído. Aos 12 minutos, outro fato inusitado: Sorín saiu de campo, subistituido com a camisa do Argentino Juniors para a entrada de Franco. Em seguida, colocou a camisa do Cruzeiro novamente e entrou no lugar de Fernandinho. Surpresa para todos no Mineirão.

O jogo segiu e, aos 20 minutos, Guerrón fez o segundo . O equatoriano esperou o lançamento, partiu em velocidade em direção a área, driblou o goleiro e bateu para o fundo das redes. Festa completa para a torcida e para Sorín, que mesmo ao assitir ao fim do jogo, aos 44 minutos, o gol de Santi Bãnhez para o aAgentino Juniors, não se abalou e comemorou muito os últimos instantes no estádio da Pampulha.

Fonte: Hoje em Dia

Sorín se despede do futebol em noite de gala no Mineirão

Com uma grande festa, o jogador argentino Juan Pablo Sorín se despediu do futebol na noite desta quarta-feira, no Mineirão, na vitória de 2 a 1 do Cruzeiro sobre o Argentino Juniors, clube que o revelou. Os gols do time brasileiro foram marcados por Bernardo e Guerrón.


Além das várias homenagens ao ídolo, o amistoso teve lances inusitados. Entre os lances, o goleiro do time argentino, Peric, tirando fotos durante a partida, as doze mudanças no time mineiros; os argentinos sendo substituídos e depois voltando a campo, e Sorín jogando 15 minutos pela equipe argentina, com short e meião do Cruzeiro.

Antes do jogo, Sorín pisou na calçada da fama do Mineirão, aconteceu um show da banda Skank, e teve também um outro jogo festivo entre os amigos de Sorín, com ex-jogadores, artistas e músicos.

Mais de 55 mil torcedores estiveram no Mineirão para celebrar a vitoriosa carreira de Sorín. Para valorizar o evento, o técnico do Cruzeiro, Adílson Batista, colocou em campo o time titular (exceto o volante Fabinho e o zagueiro Thiago Heleno, que se recuperam de contusões). Entretanto, a partir dos 25 minutos, foi substituindo todos eles. O Argentinos Juniors, envolvido na disputa do Campeonato Argentino, trouxe uma equipe alternativa.

"Ver o Mineirão lotado foi um privilégio e um prazer. Não esperava tanta gente. Vou dar a volta olímpica com muita tristeza, vai ser muito duro, mas foi o que decidi. Obrigado por tudo. Estou muito feliz", afirmou Sorín.

Além de Cruzeiro e Argentinos Juniors, Sorín também defendeu River Plate, da Argentina, Juventus e Lazio, da Itália, Barcelona e Villarreal, da Espanha, Paris Saint-Germain, da França, e Hamburgo, da Alemanha. Sem contar os muitos anos como capitão da seleção argentina.

Fonte: Terra

Vídeos da despedida de Sorín



Fonte: TV Cruzeiro



Fonte: TV Cruzeiro



Fonte: SporTV

Fotos da despedida de Juampi



Fonte: Site oficial do clube

Sorín se despede do futebol para mais de 62 mil pessoas no Mineirão

Torcida celeste marca presença em jogo contra o Argentinos Juniors, time que revelou o jogador

O Cruzeiro se despediu nesta quarta-feira de um dos maiores ídolos de sua história recente. Com 62.400 torcedores presentes no Mineirão, o argentino Sorín entrou em campo pela última vez com a camisa celeste em amistoso contra o Argentinos Juniors (clube que o revelou), vencido pela Raposa por 2 a 1.

Antes do jogo, muitas homenagens; funcionários do Mineirão tiraram moldes dos pés do jogador para a Calçada da Fama do Mineirão; Sorín também recebeu uma carteirinha de sócio-torcedor do clube; uma preliminar com famosos, entre eles os ex-jogadores Raí, Sócrates e Rincón, o meia corintiano Defederico e o cantor Gabriel, o Pensador, fez o aquecimento para o futebol; no som, a presença do grupo mineiro Skank, comandado pelo cruzeirense Samuel Rosa.

- Vamos ajudar muita gente esta noite com tudo que a torcida trocou pelos ingressos. Muito obrigado à diretoria do Cruzeiro e a cada um dos funcionários da Toca da Raposa, do Mineirão e a todos os jogadores com quem tive o prazer de atuar. E quero agradecer à torcida pelo carinho que me demonstra na rua.

Ainda teve a presença da família do lateral no estádio. Jaime Sorín, pai, Ruth Refetur, mãe, e Verónica Sorín, irmã, estiveram na capital mineira especialmente para a festa e aprovaram a despedida junto da torcida celeste:

- Em nenhum outro lugar ele se sentiria tão cômodo como no Mineirão, com a torcida do Cruzeiro, que realmente lhe deu um apoio e um carinho enorme no tempo que ele esteve aqui, inclusive quando jogou na Europa - disse o pai.

Festa até no jogo

O clima de festa era tão grande que o goleiro do Argentinos Juniors, o chileno Peric, tirou diversas fotos de dentro do gramado. O técnico Adilson Batista também deu oportunidade a todos. Antes do fim do primeiro tempo já não havia um jogador que enfrentou o Fluminense em campo.



O protagonista da festa também se divertiu em campo. Distribuindo sorrisos no gramado, ele não deixou o ritmo de jogo abaixo dos demais jogadores atrapalhar muito. Chegou a ter duas boas chances, mas mandou para fora. A melhor chance celeste foi em uma cobrança de falta de Fernandinho na trave.

- Senti muito, mas estou curtindo. Vou procurar tocar a bola - disse Sorín na saída para o intervalo.

No segundo tempo, Sorín voltou para atuar pelo Argentinos Juniors. Vestiu a camisa do time que o revelou, mas curiosamente continuou com o short e com os meiões do Cruzeiro.

O rodízio no Cruzeiro continuou. Aos sete minutos, Bernardo tocou na saída do goleiro e abriu o placar. Sorín, mesmo jogando pelo time adversário, foi lá cumprimentar o garoto e o levantou.

Aos 13 minutos, Sorín voltou a jogar pelo Cruzeiro. Tirou a camisa do Argentinos Juniors e ficou com a da Raposa, que estava por baixo. E sete minutos depois pôde comemorar o primeiro gol estando no time. Leandro Lima lançou Guerrón em posição legal. O equatoriano driblou o goleiro e marcou.

A torcida por um gol de Sorín no jogo era clara. Às vezes até os jogadores do Argentinos Juniors pareciam querer, apesar de jogarem com seriedade. Aos 27, o ídolo celeste foi lançado na área, e o assistente assinalou impedimento. O goleiro Peric acenou para dizer que não havia irregularidade.

O gol de Santibáñesz, aos 44 minutos, não mudou a festa. E com o apito final, torcida e ídolo puderam se despedir. Mas eles não vão ficar longe. Sorín já declarou que vai morar em Belo Horizonte.

- É um momento incrível acabar assim, com festa solidária. Uma festa com minha esposa, com minha filha, com meus amigos é uma coisa que nunca vou esquecer. Uma despedida brincando, com muita felicidade, como sempre foi meu jeito no futebol.

Fonte: Globo.com

Sorín destaca privilégio de encerrar carreira com "festa incrível"

Uma volta olímpica no Mineirão, em que usou de forma alternada a "camisa argentina" e a do Cruzeiro, foi o último ato de Sorín, que encerrou sua carreira de jogador de futebol, na vitória do clube mineiro sobre o Argentino Juniors, seu primeiro time profissional, por 2 a 1.

"É incrível a minha carreira acabar assim, em festa solidária, com Mineirão lotado, cheio de pessoas que gostam de mim, É um privilégio e foi realmente incrível", afirmou Sorín, que admitiu que não esperava tantas pessoas no Mineirão, por ser um jogo amistoso e disputado durante a semana.

Bastante emocionado, Sorín jogou o tempo todo da partida internacional, inclusive alguns minutos pelo Argentino Juniors. "Quis retribuir ao meu primeiro time profissional", explicou o ex-craque argentino.

"Nunca vou esquecer essa festa com a minha filha (Elisabeta), minha mulher (Sol) e amigos. Agora sim, posso dar volta olímpica. Como eu decidi, então, estou feliz, me despeço do futebol com felicidade, brincando, como sempre fiz e fazendo tudo pela camisa que defendi", salientou.

Os companheiros de Sorín não pouparam palavras para elogiar o argentino. "É muito bonito, nós atletas ficamos felizes, o Sorín é excelente pessoa, exemplo para todo mundo, para os jovens que acham que futebol é só chegar e jogar. Não é assim. Ele fez por onde colocar 50 mil pessoas aqui e temos de bater palmas para ele, desejo sorte para ele na sua nova vida", comentou o lateral-esquerdo Fernandinho, que está voltando a jogar.

Outro veterano, que voltou a jogar na festa de Sorín, foi Athirson, também lateral-esquerdo e que estava há muito tempo parado por causa de contusões. "Fico feliz pelo Sorín, um estrangeiro, um gringo, um argentino ter esse carinho do torcedor brasileiro. Ele merece, tem coração muito bom e ter participado desse evento foi muito bom", salientou.

O jovem Diego Renan, que vem sendo o titular da lateral esquerda, destacou os conselhos recebidos pelo argentino. "É uma grande pessoa e grande amigo. Quem sabe no futuro possamos passar por situação dessas. Ele me ajudou muito, não só ele como vários outros jogadores experientes. Fico feliz pelo presente que a torcida deu a ele", ressaltou.

Fonte: Uol

Sorín Eterno se despede do futebol com vitória, retorno às origens e muita emoção no Mineirão

Em noite de muita festa e confraternização no Mineirão, o ídolo celeste Sorín disputou nesta quarta-feira o último jogo da vitoriosa carreira. O Cruzeiro venceu o Argentinos Juniors, por 2 x 1, em jogo amistoso presenciado por mais de 42 mil cruzeirenses que lhe prestaram uma justa homenagem no Mineirão.


O resultado era o que menos importava. Todos estavam ali para participar, cada um à sua maneira, da despedida do ídolo celeste. E também registrar o momento. Como o goleiro argentino Peric, que guardou uma câmera fotográfica dentro do gol e não se furtou em tirar algumas fotos do jogo nos momentos em o Argentinos Juniors atacava.

Mesmo sem treinar a sério há mais de três meses, Sorín mostrou a habitual gana. Correu o quanto pôde, percorreu a ala esquerda e invadiu a área como nos bons tempos, muito disposto a encerrar a carreira com um gol marcado. E era o que todos queriam.

O primeiro toque dele na bola, a 1 min, foi muito aplaudido. O clima era de amistoso, mas o Cruzeiro atacava em busca do gol. Como aos 17 min, quando Fernandinho acertou a trave esquerda em bela cobrança de falta.

O Cruzeiro entrou em campo com a formação principal, que começou a ser desfeita aos 25 min, quando Adilson Batista efetuou as primeiras substituições. Todos os 23 atletas relacionados entraram em campo e participaram da festa.

O placar não foi alterado na primeira etapa, mas a torcida comemorou como um gol a bola perdida que Sorín salvou com um carrinho na linha de fundo. O lateral cruzou, mas Wellington Paulista não alcançou a bola na tentativa de bicicleta.

Sorín teve boa chance para marcar aos 43 min. Fernandinho fez grande lançamento para o camisa 6, que invadiu a área, matou no peito, mas chutou muito alto, com o pé direito.

Na volta para o segundo tempo, a surpresa. Sorín entrou em campo com a camisa branca do Argentinos Juniors, número três e seu nome grafado às costas. Mas o uniforme celeste estava por baixo e Sorín só seria adversário por cerca de dez minutos, uma forma de agradecimento ao clube que o revelou para o futebol.

Os momentos em que Sorín defendeu o Argentinos Juniors foram os mais discretos de sua participação. Ele abdicou de atacar e ficou quase como um terceiro zagueiro.

Foi quando o Cruzeiro abriu o placar. Aos 7 min, Bernardo arrancou da intermediária, invadiu a área e encobriu o goleiro. De pronto, correu para abraçar o "adversário" Sorín.

Não demorou e o ídolo tirou a camisa branca e voltou a vestir azul. Já cansado, Sorín se fixou no campo de ataque, à espera de uma oportunidade de marcar.

O segundo tento saiu aos 20 min. Guerrón avançou pelo lado direito, ultrapassou os defensores, driblou o goleiro e chutou. Mais um bonito gol no Mineirão.

A última boa ocasião do argentino foi aos 37 min. Ele recebeu de costas na área, matou no peito, e tentou de "puxeta". Mas a bola foi para fora.

Antes do apito final. Santibañez chutou de fora da área. A bola desviou e saiu do alcance de Rafael e entrou na meta celeste. O Argentinos Juniors também comemorou um gol.

O apito final soou e o gol não veio. Não importa. O que ficará na memória dos torcedores é que Sorín honrou a camisa celeste por 127 vezes, marcou 18 gols e tornou-se um ídolo inesquecível. O último ato da noite foi com a camisa 3 da seleção argentina vestida ao contrário e uma enorme bandeira com sua imagem, em merecida volta olímpica no Mineirão.

CRUZEIRO 2 X 1 ARGENTINOS JUNIORS

Motivo: amistoso
Data: 04/11/2009 (quarta-feira)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Público: 42.216 presentes
Renda: 90 toneladas de alimentos
Gols: Bernardo, aos 7 min, Guerrón, aos 20 min, e Santibañez, aos 44 min do segundo tempo

Cruzeiro
Fábio (Andrey) (Rafael); Diego Renan (Patric), Gil (Vinícius), Fabinho e Sorín (Athirson); Henrique (Elicarlos) (Uchoa), Marquinhos Paraná (Jancarlos), Fernandinho (Sorín) e Gilberto (Bernardo); Thiago Ribeiro (Guerrón) e Wellington Paulista (Eliandro) (Leandro Lima)
Técnico: Adilson Batista

Argentinos Juniors
Peric (Frandino); Fernández, Berardo (Sola), Basualdo e Sola (Alfonso); Lima, Rios (Salazar), García (Dominguez) e Gianni (Santibañez); Romero (Jaime) e Alfonso (Sorín) (Franco)
Técnico: Norberto Batista

Cartões amarelos: Fernández e Franco (Argentinos Juniors); Wellington Paulista (Cruzeiro)

Fonte: Site oficial do clube

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista ao Hoje em Dia

Em entrevista exclusiva, o argentino, ídolo da torcida cruzeirense, fala de vários assuntos e de planos futuros

Pérsio Fantin, Pedro Artur e Alexandre Simões

Eugênio Moraes



Como você se sente nesses dias que antecedem sua despedida do futebol?
Já aposentei. Já estou vivendo como um “aposentado” que vai ter uma festa de celebração de seu último jogo. Esta é a verdade. Mas com muita emoção pelo que vai acontecendo. Pelas mensagens, pelo carinho na rua. Mas, fundamentalmente, por coisas que vão surpreendendo a gente, até mesmo os convidados que estão vindo para o jogo. A disposição deles para virem numa época difícil, fim de ano, pelos compromissos. Mas, seguramente, depois do jogo é que vai cair a ficha dessa decisão. Foi pensada, mas também não foi fácil.


Como é, depois de muitos títulos e 15 anos de carreira, iniciar uma nova vida?
Não estou preocupado com isso. Lógico que vou sentir saudade, vai bater um momento de tristeza, de muitas lembranças. Mas sempre fui de viver dia a dia, curtir muito. E me entregar muito, assim como nos treinos, como nos jogos. Eu nunca me queixei da vida de jogador, como agora também vou curtir muito a minha família e os projetos que tenho e que precisarão ter relação com a paixão.


Você disse que algumas coisas estão te surpreendendo nessa sua despedida. Algo a ver com o torcedor?
O torcedor me surpreende todo dia. Desde pessoas quemandam cartas, mensagens, bandeiras, camisas com rostos, coisas que eles mesmos criaram. Tem um monte de história. E acho que chega o momento de se aposentar e olhar para trás e ver o caminho... A repercussão, o respeito internacional é uma coisa que mexe e enche de orgulho. Reportagens bonitas na Espanha, reconhecimento na França, na Itália, onde não joguei tanto. É uma coisa assim que marca.


Houve algo marcante que levasse a essa sua identificação com Belo Horizonte?
Duas coisas têm muito a ver com minha história aqui. Primeiro, escolher um time grande, pela história e por sua realidade. Chegar aqui e ganhar logo uma competição como a Copa do Brasil me marcou para tentar cada vez ser melhor, cada vez ganhar mais títulos. Outra coisa são as pessoas, os amigos que fiz. Na vida, temos muito a ganhar com relacionamentos.


O mineiro é diferente?
Acho que o mineiro é diferente. Acolhe muito bem, desconfia também (risos). Desconfiado no início, mas, depois, abre o coração.


Você esperava uma relação tão apaixonada da torcida com você?
Não. Claro que não. Foi uma grande surpresa para mim. Já vivi épocas de muita identificação com time. O Argentinos Juniors é minha casa, porque nasci lá. Minha passagem pelo River Plate também foi muito forte, porque ganhamos muitos títulos, a identificação foi mais com o time, que tinha grandes ídolos como Francescoli, Salas. Essa coisa de ídolo pessoal aqui, jamais esperaria, por ser argentino. Esse é um terceiro fato, ser tão querido me fez voltar a Belo Horizonte. Estou cheio de orgulho, sempre tento retribuir. Agora, com um jogo de festa; a ideia é ser solidário.


Você vai morar em BH? Ou vai ficar com um pé aqui e outro em Buenos Aires?
A primeira ideia é morar aqui. Até pela família de sangue e a família da vida. Depois, também vai depender muito dos projetos, sejam meus ou da Sol (sua mulher).


O Cruzeiro diz que já lhe ofereceu um cargo. Você já sepropôs a ser embaixador do clube no exterior. Que tipo de projeto está pensando para a partir de quinta-feira?
Um deles é fazer um curso de treinador, outro é aquela ideia de ser embaixador. Vou decidir com calma.


Ser treinador te atrai ?
Atrai mais. Mas acho que tenho que fazer um curso, preciso ganhar experiência.


Começaria na base?
Não sei se passaria pela categoria de base ou por um clube de outro lugar.


Treinaria o Atlético?
Jamais. Mas se amanhã abrisse uma porta para treinar um time sem tanta pressão poderia ser uma experiência legal. Primeiro tenho que decidir ser treinador, acho que é um caminho. Uma vez que você escolhe, deve ter muita certeza.


Em 15 anos de futebol, o que te marcou mais? Qual jogo é inesquecível? Você jogou duas Copas (2002 e 2006). Em 2002, a Argentina era favorita ao título. Ficou algum tipo de frustração por não ter sido campeão do mundo?
Cumpri muito mais, fui além do sonho. O sonho era jogar um dia no Argentinos Juniors e, quem sabe, na seleção. Aí, começou a carreira e foi tudo muito rápido. Passaram-se 15 anos e estamos falando aqui. Então, a realidade superou muito o sonho. Mas depois, quando você começa, quer cada vez mais e coloca metas. Minha meta sempre foi de títulos, de glórias, de ter paixão no coração. O único queficou como matéria não cumprida foi não ser campeão mundial com a seleção principal. Fui com a sub-20, até levantando a taça, que é uma sensação única e que voulevar para sempre.


Vamos falar um pouco de literatura, já que você marcou também por ser um jogador ligado à cultura. O que você está lendo?
Agora estou lendo “Como criar filhos” (ele tem uma filha, que se chama Elizabetha). Estou correndo com esse jogo de despedida. Não sobra tempo para nada. Agora, falando sério, tenho sempre um tempinho para ler, por dia, um conto. Tenho sempre um Cortázar. Bioy Casares gostei muito, mas se tem que colocar um favorito, é o Cortázar. No caso de romances, gosto de García Márquez. Depois, tem um argentino, Osvaldo Soriano, que escrevia muito simples, popular, e outro, Roberto Fontanarrosa.


E literatura brasileira?
Ainda sou novo nisso. Tem Jorge Amado, gosto da poesia do Leminsk, gosto do Chico Buarque escritor e compositor, acho um cara genial.


Hoje você gosta mais de samba do que do tango?
Gosto de tudo. Em casa, tenho aquele aparelho para tocar vários estilos, mas sempre um tango. Há o Roberto Goyeneche, para mim um dos melhores da história. Tenho um disco de samba do Vinícius e Toquinho, feito nos anos 70. Acho que estava todo mundo exilado, uma dupla muito legal.


E o rock argentino?
Sou defensor do rock argentino. Tem Patricio Rey,Margas...


Parecido com o brasileiro, Titãs, por exemplo?
Não vou fazer comparações. Acho que Titãs também tem uma história bacana. Esses grupos fazem parte de uma geração parecida, tem Divididos, que se separou do grupo chamado Sumo. O vocalista morreu e ele foi dividido. Tanto Sumo, como Dividido, Patricio Rey e Wagner Brito, que curto.


O Skank, que é uma banda mineira de rock, vai fazer a festa em sua despedida...
Somos amigos. Vai ser um espetáculo único. Fazer um show de uma hora com o estádio lotado vai ser bom demais para o público e para eles também.


Você sempre militou nesse meio artístico, cultural ou é uma coisa mais esporádica?
Na Argentina, tínhamos um programa de rádio às segundas-feiras à noite. Eu jogava no River e a única condição era de que não se falasse de futebol. Falava de cultura, música, colocávamos rock argentino. Sempre gostei de teatro, de cinema.


Você tem o projeto de escrever um livro. Será sobre futebol ou ficção?
É uma surpresa. Tem muito futebol, mas também algo que ninguém espera. Mas não será uma crônica sobre futebol. Vai ser, certamente, mais ficção.


Como você vê a América Latina. Essa guinada mais à esquerda, a integração em torno do Mercosul?
Acho que a América Latina está muito mais social. Com operfil de crescer unida, com perfil mais social. Coisas que nos faltaram no passado, quando havia a ditadura. É um poder que a América Latina conquistou sem precisar ser tão radical. E uma coisa mais evoluída, até porque somos mais novos do que a Europa. Aqui, precisamos lutar desde cedo. Lá, eles não são assim. Estamos num caminho muito importante. Acho que a América Latina é o futuro do mundo. O futuro está aqui.


Fale sobre personalidades argentinas. Gardel, Evita Perón, Guevara, Jorge Luis Borges, Maradona...
Gardel foi o primeiro grande embaixador de nossa música e ficou maior do que o tango. Evita, uma mulher avançada, com povo no sangue. À frente do seu tempo naquilo que hoje ficou comum, a mulher no poder. No caso de Guevara, penso que pode morrer o homem, mas seu exemplo vai ficar para sempre. Vai haver quem goste e não goste. Mas foi atrás de seu ideal. Conseguiu revolucionar uma terra que não era sua, só para tentar melhorar. Morreu por seus ideais.


E Borges, Maradona?
Borges foi um grande nome da literatura argentina.Pessoalmente, acho mais difícil de ler. Sou mais popular.Acho que é mais elitista. Já Diego é a pessoa que deu mais emoção para o povo argentino como jogador. Para mim, o melhor jogador de futebol de todos os tempos, sem entrar em discussão (risos).


E como técnico da seleção?
Com a classificação para a Copa do jeito que foi, dramática, ele vai conseguir unir o grupo em torno doobjetivo. Como fez Felipão em 2002. A Argentina vai forte.

DIÁRIOS ASSOCIADOS "ESQUECE" JUAN PABLO SORÍN

Por Charles Abrão



Em 2000 o Cruzeiro Esporte Clube anunciava a contratação de um lateral esquerdo argentino de nome Juan Pablo Sorín. Os 6 primeiros meses foram de adaptação e já um título. Ninguém poderia imaginar o que viria. Com a chegada de Felipão ao Cruzeiro, Sorín ganhou mais liberdade e conquistou de vez a imensa Nação Azul. Talento, futebol de primeira linha, raça, identificação e respeito. Sorín juntou todos os ingredientes para se tornar ídolo. Em 2002 Sorín se despedia do Cruzeiro com um até breve. No jogo final, momentos emocionantes que ficaram eternizados na mente de cada cruzeirense e registrados em uma carta escrita por Sorín. Além de Cruzeiro, Argentinos Juniors, River Plate, Lazio, PSG, Barcelona, Villareal e Hamburgo também tiveram o privilégio de poder aplaudir "Juampi". Sorín também conquistou, com autoridade, a braçadeira de capitão da seleção argentina. Enfim, o lateral esquerdo que virou a cara do Cruzeiro pelo mundo.


Eis que chega ao fim uma carreira vitoriosa e Sorín escolhe o Cruzeiro para se aposentar, cumprindo sua palavra. Mais do que isso, Sorín escolhe BH como sua casa, para orgulho do povo mineiro.


A festa de despedida já repercute em vários sites, jornais e TVs em Minas, Brasil e pelo mundo. Mas para nossa surpresa, o Diários Associados (Estado de Minas, Aqui, Alterosa Esporte e Superesportes.combr) decidem por boicotar a despedida de Sorín. Imagina-se que o motivo seja o fato da Rede Globo transmitir o jogo com exclusividade. Mas a mesma Rede Globo transmite Campeonato Brasileiro, Libertadores. A mesma Rede Globo transmitiu, com exclusividade, o amistoso Atlético-Mg x Peñarol, evento que obteve grande repercussão por parte do Diários Associados.


Transmissões ao vivo a parte, trata-se de um fato importante. É a despedida de um dos maiores ídolos recentes da história do Cruzeiro. Os mais de 7 milhões de cruzeirense querem ler, ver e ouvir sobre o assunto. Logo o "super mineiro" Alterosa Esporte resolve boicotar? O Estado de "Minas" prefere se calar? O jornal que é "Aqui" finge que Sorín não está mais aqui? O Superesportes dará um super bolo na festa?


Nós, cruzeirenses e fãs do Sorín, nos sentimos desrespeitados e traídos por órgãos de imprensa que pregam uma coisa e fazem outra. Como poderei, de agora em diante, ler, ver e ouvir jornalistas desses órgãos dizerem que os clubes precisam respeitar, resgatar e valorizar os ídolos da história. Com que credibilidade? Atitudes valem mais que palavras. E o exemplo que o Dários Asscoiados passa é esse, viraram as costas para o Sorín. Ignoraram a paixão de milhões. Logo nós que tanto damos audiência para eles. Bobos somos nós que assistimos quem nos vira as costas por ciúmes de transmissões.


Isso é jornalismo? Isso é transparência? SORÍN ETERNO? Menos para Alterosa Esporte, Estado de Minas, Aqui e Superesportes.com.br. Para eles, Sorín já não existem mais.


DIA 04 DE NOVEMBRO DE 2009 – DIA EM QUE O DIÁRIOS ASSOCIADOS BOICOTOU A DESPEDIDA DO SORÍN.


INESQUECÍVEL!

Ingressos para a despedida de Sorín estão esgotados


A fanática torcida cruzeirense garantiu todas as entradas para a partida desta noite, entre Cruzeiro e Argentinos Juniors, às 21h50, no Mineirão, que marcará a despedida do ídolo celeste Sorín dos gramados.

Desde o dia 27 de novembro, os bilhetes foram trocados por alimentos não perecíveis, no ginásio do Cruzeiro, no Barro Preto, e na bilheteria do Mineirinho. O Sócio do Futebol tem sua entrada garantida ao apresentar ocartão e o boleto em dia. Nesse caso, a doação dos mantimentos acontecerá diretamente no Mineirão, de maneira opcional. Todos os donativos serão encaminhados para instituições beneficentes.

Além do jogo amistoso, a noite de festa contará com show da banda Skank, uma partida preliminar com amigos do argentino e presença de várias personalidades.

Fonte: Site oficial do clube

Sorín se despede do futebol nesta quarta

O Cruzeiro viverá nesta quarta-feira uma noite das mais emocionantes no Mineirão. Belo Horizonte verá pela última vez em ação do ídolo Sorín, que como poucos honrou a camisa celeste e protagonizou um intenso caso de amor com a torcida celeste. O evento terá como ponto alto o amistoso contra o Argentinos Juniors a partir das 21h 50.

Contra o time que o revelou para o futebol, Sorín vestirá a camisa celeste pela 127ª vez, com esperança de ampliar a marca de 18 gols marcados em três passagens pelo Clube. Antes disso, porém o torcedor terá muito com o que se divertir.

A partir das 19h, será disputada uma partida amistosa entre amigos de Sorín, que dará o pontapé inicial. Serão dois tempos de 20 minutos. Às 20h, o Skank entra em ação para um show em palco armado no palco por cerca de uma hora.

Às 21h 05, Sorín voltará a campo para ser homenageado. Entre outros tributos, ele deixará os pés gravados na calçada da fama do Mineirão, estádio em que se consagrou.

A relação de Sorín com Belo Horizonte e o Cruzeiro começou em 2000, quando foi contratado do River Plate. Aos poucos, adaptou-se ao estilo de jogo brasileiro e, com muita dedicação, honrou a camisa celeste e conquistou o torcedor cruzeirense.

Na primeira passagem, ele venceu a Copa do Brasil 2000 e a Copa Sul-Minas, em 2000 e 2001. A última conquista foi a mais marcante. O jogo era uma despedida anunciada e, com a testa cortada e uma fixa na cabeça, o camisa 6 marcou o gol da vitória por 1 x 0 sobre o Atlético-PR, no Mineirão, que valeu o título e um "até breve" apoteótico.

Após defender Lazio-ITA, Barcelona-ESP e Paris Saint-Germain-FRA, Sorín retornou para uma passagem curta, de dois meses e meio, no segundo semestre de 2004. Em seguida, se transferiu para o Villarreral-ESP. Mais cinco anos, e, após passar também pelo Hamburgo-ALE, o camisa 6 concluiu o terceiro ato com o título do Campeonato Mineiro 2009.

Os jogadores que conviveram com Sorín nos últimos momentos da carreira se dizem lisonjeados por participar do último capítulo de uma bela história.

"É bom para o Sorín, um jogador que fez história no Clube e merece toda essa festa, por tudo que fez pelo Cruzeiro e os títulos que ele conquistou. Então, todos nós estaremos presentes para homenageá-lo nesta despedida", afirmou o atacante Thiago Ribeiro.

"O Sorín foi um grande jogador e vestiu a camisa do Cruzeiro como ninguém. Ele tem uma identificação muito forte com o torcedor. A gente fica feliz com essa homenagem, porque são poucos clubes que conseguem fazer isso para um ídolo", disse o camisa 10 .Glberto.

CRUZEIRO X ARGENTINOS JUNIORS

Motivo: amistoso
Data: 04/11/2009 (quarta-feira)
Horário: 21h 50
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Transmissão: Globo Minas e Sportv 2

Fonte: Site oficial do clube

Despedida de Sorín terá programação intensa

A partir das 16h, Sorín e alguns de seus convidados receberão a imprensa para um bate-papo informal com jornalistas, no terceiro andar do Hotel Mercure (Av. do Contorno, 7.315). Estarão presentes o ex-técnico da seleção Argentina José Pekerman, o campeão da Copa do Mundo de 1994 Raí e o ídolo uruguaio Franchescoli, entre outros.

Os portões do Mineirão serão abertos às 18h 30. Meia hora depois, terá início o jogo amistoso dos amigos de Sorín, com dois tempos de 20 minutos. Às 20h, entra em ação o Skank, que fará um show musical de uma hora em palco montado no estádio.

Antes do concerto, Sorín atenderá os jornalistas, às 19h 30, em entrevista coletiva na sala de imprensa do Mineirão. Na ocasião será apresentado o uniforme 3 do Cruzeiro, confeccionado pela Reebok para 2009 e 2010, que será utilizado pela primeira vez no amistoso festivo.

Antes de entrar em campo para o jogo, Sorín irá ao gramado às 21h 05, para receber uma série de homenagens, entre as quais gravar os pés na calçada da fama do Mineirão.

Fonte: Site oficial do clube