Camisa do Cruzeiro é no

Camisa do Cruzeiro é no
Modelos 2009 e anos anteriores

"Claro que volto!! Claro que fico!! Com a alegria e a emoção de estar outra vez na nossa segunda casa!"

Sorín

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Do começo ao encontro com o ídolo!

No início era só uma homenagem do fã para o ídolo.

Era o bastante, quem sabe, em um dia de navegação por estes mares e pelos ares, que o ídolo viesse a saber daquela singela homenagem.

Aí vieram os amigos. Um a um foram sendo convidados e foram aceitando.

O amigo trabalhador, aquele que põe a mão na massa. Aquela amiga que dá brilho e beleza. Aquele outro sempre do contra, sempre chato.

A idéia foi ganhando corpo. Vieram novos amigos, um experiente nas coisas da grande rede e o outro, que além de fã, é amigo do ídolo da nação azul.


Era um querer, mas sem querer. Era sonhar com um retorno que parecia tão distante quanto o sol. Parecia inatingível. Parecia distante.

Tudo começou com uma notícia da Itatiaia que dizia que Sorín vinha para se tratar no Centro Avançado de Recuperação Esportiva(CARE) do Cruzeiro.

O ídolo voltava mas não como um dia todos sonhávamos. Voltava com dor. A dor de não saber o futuro, de não poder desfilar sua magia pelos gramados.

Viramos notícia na Internet e na TV.


E aí, a surpresa. O ídolo voltaria não para um simples tratamento, não e tão somente de passagem, mas para ficar, para voltar a nos encantar com sua raça, seu sangue azul.

A recepção no aeroporto foi digna de um grande ídolo que ao partir deixou saudades. Quem não pôde estar presente ao aeroporto se remoía de ansiedade.

"Ele chegou?" "Tem muitos torcedores para recepcioná-lo?" "Chegou?" "Atrasou?" "Viu nossa faixa?"

E parodiando Nelson Rodrigues “ele voltou, o Guerreiro dos gramados voltou novamente” Todos queriam ir à sua apresentação, todos queriam estar presentes e lhe falar daquela singela homenagem, mas não era possível.

O sonho continuava vivo, cada vez mais vivo. O blog Volta, Sorín! havia tornado possível a sua realização. Era o meio. Mas não era o fim.

O sonho agora crescia. Não bastava ao ídolo navegar por nossas páginas e ver as palavras de incentivo de pessoas de todos os rincões do Brasil e até da sua Argentina.

Estava provado que o torcedor cruzeirense havia adotado como ídolo o argentino. Queríamos dizer a ele da nossa felicidade pela sua volta. Queríamos ser porta-voz da torcida cruzeirense e dizer a Sorín o quanto sua volta foi querida e desejada. Mesmo quem era do contra agora se rendia. Queríamos mais, mas estávamos satisfeitos com o que alcançamos, com a proporção que aquela simples homenagem tomou. De uma coisa nossa e só nossa acabamos indo parar nas principais páginas de esporte do país. Agora só nos restava esperar por sua recuperação. E ficamos na torcida.

E veio o amigo Jorge: - Vamos nos encontrar com Sorín!

Era indescritível. Estávamos ali, a um passo de ver realizado o segundo sonho: O de falar da nossa admiração por ele.

Chegou o grande dia! Todos nervosos, todos ansiosos. Queríamos ir todos, queríamos que as horas passassem rápido. Mas o relógio andava devagar. Brigamos e discutimos, tal era a ansiedade. Cada qual querendo algo mas todos querendo a mesma coisa: Que o momento de estar com ele chegasse logo.

Foi ali, no bairro de Lourdes, em uma pequena mas aconchegante casa de massas, local escolhido por Sorín. Um lugar calmo, tranqüilo e reservado.

Não sei o que ele esperava de nós. Sei o que esperávamos dele.

Fui o primeiro a chegar com minha esposa. Ela alinhada, eu com a camisa que mandamos fazer para gravar o site e que havíamos estreado na derrota do Cruzeiro para o Palmeiras. Mesmo jogo onde a simples aparição do Sorín no telão fez a torcida naquele momento mudar, explodir como em um gol. Depois chegaram Walmiro e Stephanie, ambos alinhados para uma festa de gala.

Senti-me deslocado ante aqueles três. Depois vieram Henrique e Lili, ambos, assim como eu, com a camisa do blog. Agora estávamos três a três, pensei.

Chegou o Evandro e sua máquina fotográfica para registrar o momento.

Com pontualidade britânica chegou Sorín acompanhado de sua esposa, Sol.

Uma descarga elétrica parecia ter corrido pelo ambiente. Ficamos ali meio abobalhados diante do ídolo.

Jorge demorava. Então ligamos para ele e logo chegou com aquele seu jeito alegre e expansivo.

Tomávamos metade da cantina e éramos motivo de curiosidade dos outros.

Jorge relembrou antigos momentos da sua convivência com o casal. Evandro o entrevistou, com a sobriedade que o momento exigia. Tirou fotos. E o resto de nós ali calados. Ouvindo o casal, Jorge e Evandro.

Ele falou de suas experiências, de sua passagem pela Europa, falou da seleção do seu país e da nossa. E falou do seu momento, de sua expectativa, de seus sonhos, de seus desejos, de seu amor por esta cidade e pelos torcedores do Cruzeiro.

Sol falou de Paris, sua cidade preferida na Europa, mas falou de Belo Horizonte, sua cidade preferida no mundo.

Walmiro falou de como nasceu a idéia do blog. Eu falei, Henrique falou, Stephanie falou, Jorge continuou. Falamos de tudo um pouco.

Não éramos mais fãs com seu ídolo. Éramos amigos na mesa de um bar após um longo e estafante dia.

Falamos de astrologia, do passado, do presente e do futuro. Falamos de recuperação, de reconstrução, de começar, de recomeçar. De ir e vir.

Comemos comida da melhor qualidade (recomendo a quem não conhece que vá conhecer a cantina Piacenza, ali na rua Aimorés, 2422, Lourdes, mas faça reserva antes).

O Walmiro comeu comeu a força tomilho pensando que era orégano (que detesta), para não passar vergonha diante do ídolo.

Continuamos a papear como bons e velhos amigos até que vimos que era de cada um tomar o seu rumo.

Era hora das fotos!

Todos fizeram questão de tirar uma foto com o ídolo, até o cozinheiro.

Sorín, atencioso, autografando camisas e papéis. Ele e sua Sol. Simpáticos e atenciosos, educados e sorridentes. Naturais.

Me surpreendi com o casal, idem a minha esposa. Penso que todos, exceto Jorge que os conhece e conviveu com eles. Não são famosos, são gente como a gente.

Confesso que me emocionei. Encantei-me e senti em cada rosto que olhava o mesmo encantamento.

Nos despedimos de nossos amigos Sol e Sorín e cada um seguiu seu caminho.

Mais leve, sonho realizado. Encantados! Sem pensar como seria o amanhã.

Sonhando com o dia em que estaremos, todos daquela mesa de bar, no Mineirão, vendo entrar mais uma vez em campo, o amigo Sorín. Para desfilar seu futebol guerreiro, irreverente e de raça, envergando a camisa do Cruzeiro.

E poderemos dizer não que é o fim, mas ATÉ QUE ENFIM.

2 comentários:

Henrique Brandão disse...

Foi um momento inesquecível para mim e para a Liliane (que também sempre gostou de futebol).

Ficamos admirados com a simplicidade e simpatia do Sorín e da Sol.

Aqueles momentos ficarão registrados para sempre por fotografias, autógrafos e, PRINCIPALMENTE, pelas lembranças em nossos corações.

wallace disse...

Parabéns para vocês !
E estou na torcida por uma recuperação plena e total do Sorín ainda em 2008 !