Camisa do Cruzeiro é no

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"Claro que volto!! Claro que fico!! Com a alegria e a emoção de estar outra vez na nossa segunda casa!"

Sorín

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Quero Sorín como ídolo e não como jogador

Amanhã o SBT irá exibir um filme que recomendo a quem gosta de uma película de qualidade: Sobre meninos e lobos.

Isto me veio à lembrança ao ouvir esta discussão sobre o possível retorno do Sorín.

O que são ídolos? Não são, necessariamente, craques. Sorín não é craque. Sorín é um jogador que marcou época no Cruzeiro pela sua garra, sua determinação, sua vontade, seu espírito guerreiro. Com o passar do tempo o corpo envelhece, mas o espírito permanece, a mente fica mais experiente. O Sorín era um jogador que se destacava pela versatilidade, pela velocidade e pelo jeito “peladeiro” de ser: era ala/lateral esquerdo sem nunca ter sido. Era jogador que gostava de liberdade: a liberdade de estar em qualquer lugar do campo, a liberdade para atacar, a liberdade para fugir aos padrões pré-definidos do que pode e do que não pode para um ala, a liberdade aos esquemas táticos que lhe limitavam o espaço.

Sim, ele pode voltar. Mas nem toda história tem um final feliz. Cruzeiro e Sorín se completam.

Se vier não esperem dele os mesmos feitos de outrora. Está mais velho, o corpo já não responde como a alguns anos atrás, falta-lhe velocidade. O corpo de hoje apresenta cicatrizes que não haviam ontem. Talvez até a alma tenha algumas.

Sorín foi mais que um jogador que brigava pelo manto azul, que chorava nas derrotas e cantava nas vitórias. Ele era o próprio torcedor em campo. Um ser humano que põe o coração na camisa, seja ela qual for. Ele é, simplesmente um ídolo. Alguém que já está na história do clube e é merecedor de todo o respeito e glória. Como tantos outros esquecidos em velhos filmes amarelados pelo tempo.

Ídolo de todos nós. Meu e seu. De muitos. Faz bem o Cruzeiro em o acolher neste momento. Belo gesto da diretoria, denota respeito por um ex-colaborador. E também reconhece o que este ídolo fez.

Sorín o ídolo. O guerreiro azul.

Se voltar Sorín, não sei se a nação azul vai ter com você a paciência que tem com outros que estão de passagem, simples jogadores a vestir momentaneamente o manto azul. Empregados do time. Burocratas. Não sei se esta imensa torcida irá aplaudir as suas investidas rumo ao ataque. Ela hoje não se contenta com espetáculo, 2003 se lhe deu de presente uma tríplice coroa, deu-lhe, também o dom de cobrar mais e mais, a querer mais e mais, a não se contentar com o futebol bonito: hoje ele quer pão, circo e resultados.

E na busca destes resultados ídolos são de barro. Se quebram com facilidade. Ricardinho que foi ovacionado um dia como o Mosquitinho Azul, o jogador símbolo da raça cruzeirense na volta saiu pela porta dos fundos, a saída destinada não aos ídolos mas aos que fogem.
Prefiro sonhar com UM NOVO Sorín e ele pode estar ali, no campo, no banco, esperando um lugar ao sol.

8 comentários:

Anônimo disse...

É o mesmo pensamento de uma grande parte da torcida azul! Eu tenho uma boa lembrança da passagem, a primeira, do sorin pelo Cruzeiro! Merece o nosso reconhecimento, assim como tantos outros, não esquecendo de destacar o seu grande comprometimento com o time e com a instituição, e é principalmente isso, que o torna especial: além de jogador, foi um torcedor!
Acho que não dá mais prá ele, jogar o que já jogou, seus problemas físicos são sérios, e o futebol vive de resultados imediatos e não de ecos do passado! Adoraria vê-lo como um dirigente, principalmente no lugar do Maluf, essa anta!
Parabenizo a todos pelo trabalho e pela dedicação às coisas do Cruzeiro!

Stephanie Naves disse...

Esse sim é o LC que conheço...

Com certeza a cobrança será grande, mas que este seja mais um fator motivacional, caso o retorno aconteça.

E que apareça não um, mas vários Soríns, que amem, respeitem e dediquem-se ao Cruzeiro assim como Juan Pablo Sorín o fez!

Saudações.

World Fest Decorations disse...

O Ricardinho não saiu pela porta dos fundos. Há algumas semanas atrás também estava na Toca (talvez ainda esteja), em tratamento, como fará o Sorín, sendo ambos reconhecidos pela sua história no Cruzeiro

Juliano disse...

tenho esse mesmo sentimento em relação ao Sorin! Foi um grande jogador, foi, não é mais! Apesar de ele ter a garra que faltam aos outros jogadores que não se dão bem na profissão por falta de paixão ao esporte e mais paixão ao dinheiro! O Sorin foi, sem sombra de dúvidas, o símbolo do Cruzeiro da era Felipão! Hoje, meu maior medo seria ver a torcida o vaiando, assim como o foram Ricardinho e Geovani! Que o Sorin seja eterno nos corações e mentes Celestes e que não manche sua pequena história junto ao Cruzeiro! ;)

Henrique Brandão disse...

o 'Anonimo' que escreveu ali em cima foi o Zé Eustáquio, bebedor de pinga goiana. Resolvido, Zé?

jorgefernando disse...

Conheço alguma coisa do Juampi, estudei bastante seus passos, todos sabem do relacionamento que tive com ele, sendo seu professor. É de personalidade muito forte, um vencedor em todos os sentidos. Li e concordo com o que o ilustre blogueiro escreveu. Animo-me a dizer que sem estar em boas condições, não voltará aos gramados. Já que está fora deles, convido a todos à leitura de suas ficções.
http://www.mediapunta.es/firmas_resultados.php?id=9&id2=9

São todos textos atuais. Vale a pena. Pelo menos, está fazendo algo que adora: ESCREVER.

Abraços para todos - Jorge Schulman

Unknown disse...

concordo em partes...mas Sorín, sem sombra de dúvidas, mesmo com as limitações de hoje, pela idade e futebol, continua sendo melhor do que a grande maioria dos jogadores que atuam no Brasil, e no Cruzeiro....não que, se ele chegando e Jadílson ficando, irá ganhar a titularidade, mas Sorín tem, tranquilamente, vaga em qualquer time brasileiro, pela gana, pela vontade, pela raça, e pela técnica...mesmo nãos endo a mesma de antes.

Anônimo disse...

nao vi melhor que ricardinho ,nesse mineirao ,sorin pode ser um grande idolo mais ricardinho sempre sera o nosso mosquitinho azul